AES Tietê (TIET3) passa a ser negociada como AES Brasil a partir da próxima semana

A AES Brasil conseguiu na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a aprovação para ser listada no Novo Mercado da B3 (B3SA3). Com isso, a AES Tietê (TIET11), agora subsidiária, será incorporada pela nova holding, como definido na reestruturação aprovada em dezembro passado, e passará a ser negociada na bolsa com o seu nome e com o ticker AESB3.

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A partir do pregão da próxima sexta-feira (26), os detentores de ações da AES Tietê receberão ações da AES Brasil, na proporção de 0,2 ação da holding para cada uma ação da subsidiária.

No caso das ações unitárias da AES Tietê, formadas por quatro preferenciais e uma ordinária, os donos ganharão uma ação ordinária da controladora. A administração defende que, nos dois casos, a troca mantém o valor cabível a cada acionista.

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Eventuais frações de ações da AES Brasil Energia decorrentes da incorporação da AES Tietê serão agrupadas em números inteiros para, em seguida, serem alienadas no mercado à vista, após a consumação da reorganização, em termos que ainda serão divulgados.

A reorganização societária foi aprovada pelo conselho de administração em dezembro passado. Em assembleia geral extraordinária no final de janeiro, foi a vez dos acionistas aprovarem a reformulação.

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AES Tietê busca reorganização para aumentar alavancagem

A empresa busca com a reorganização conseguir alcançar uma maior alavancagem – com apenas os ativos abaixo da controlada limitados ao atual teto da controlada, que é de 3,85 vezes a relação da dívida líquida com o Ebitda (Lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização).

A AES Tietê afirmou no início do mês de março que planeja investir R$ 2,4 bilhões até 2025, sendo R$ 400,5 milhões para a modernização e R$ 1,95 bilhão para a expansão da empresa. A companhia tem, por exemplo, entre os seus projetos, a construção do Complexo Eólico Tucano, na Bahia, e o Complexo Eólico Cajuína, no Rio Grande do Norte.

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Vitor Azevedo

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