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Vale (VALE3) fecha em forte queda nesta segunda-feira; entenda o que aconteceu

Vale (VALE3)

Vale (VALE3). Foto: Agência Vale

As ações da Vale (VALE3) encerraram o pregão desta segunda-feira (26) em queda de 2,42%, cotadas a R$ 65,75 na Bolsa de Valores, dando continuidade ao movimento de queda registrado na semana anterior, quando o papel acumulou recuo de 0,44%.

Depois do término dessa sessão, as ações da Vale reverteram a valorização registrada nos três últimos pregões. De quarta a sexta-feira da semana anterior, os papéis tiveram altas diárias de 0,76%, 1,07% e 0,24%, respectivamente.

As ações da VALE3 acumulam uma desvalorização de 2,97% em fevereiro, após ter uma queda relevante de 12,23% no mês de janeiro.

O preço final da ação da Vale em 2023 era de R$ 77,20 e, dessa forma, os papéis acumulam uma queda de 14,83% em 2024. Mas afinal, o que movimentou as ações da mineradora na Bolsa de Valores hoje?

O que aconteceu com a Vale hoje?

As ações da Vale tiveram o 7º pior desempenho do Ibovespa hoje. Segundo o economista Fabio Louzada, a baixa dos papéis acompanhou a desvalorização do minério de ferro no exterior.

A cotação do minério de ferro chegou ao menor patamar em cerca de 4 meses, em meio a uma demanda mais fraca por aço na China e também em razão das sinalizações de contenção em relação aos níveis de produção.

Os contratos futuros mais líquidos negociados na Bolsa de Dalian, cujo vencimento é em maio de 2024, terminaram o pregão de hoje em queda de 3,21%, cotados a 875 iuanes por tonelada, o que equivale a US$ 121,57.

Já na Bolsa de Cingapura, os contratos futuros mais líquidos com vencimento em março de 2024 tiveram perdas de 3,41% na sessão de hoje (26), cotados a US$ 115,95 dólares por tonelada.

Nesse sentido, as ações de empresas que fazem parte do mesmo setor da Vale também recuaram hoje, como Gerdau (GGBR4) e CSN (CSNA3).

Lula já tem novo nome para presidência da Vale, segundo coluna

O colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, anunciou que o presidente Lula estaria pressionando para colocar Paulo Cafarelli como presidente da Vale, que é o ex-presidente da Cielo (CIEL3), assim como ex-diretor do Banco do Brasil (BBAS3) e da CSN (CSNA3).

Além disso, ele já foi presidente do BB Banco de Investimentos e também foi secretário-executivo do Ministério da Fazenda, inclusive durante gestões petistas quando seu “chefe” era Guido Mantega. Assim, esse assunto também repercutiu hoje (26) entre os investidores da Vale.

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