A XP emitiu na semana passada um novo relatório sobre a Cyrela (CYRE3), após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2025. A casa reforçou a recomendação de compra para as ações da companhia e projetou um potencial de valorização superior a 44% até o fim de 2026, com preço-alvo de R$ 37 por papel.
Segundo os analistas, a companhia apresentou “resultados ligeiramente positivos, apesar das difíceis comparações ano a ano”. Entre os destaques, o relatório citou a expansão da receita líquida, a manutenção das margens brutas e o bom desempenho da Cash-Me.
XP considera resultados da Cyrela (CYRE3) como positivos
A receita líquida da Cyrela alcançou R$ 2,11 bilhões, alta de 13% em relação ao mesmo período de 2024, mas ficou 3% abaixo das estimativas da XP. O avanço foi sustentado pelo crescimento das vendas da Vivaz, que subiram 179% em um ano, e pelo desempenho consistente da própria Cyrela.
A margem bruta ficou estável em 32,7%, apoiada pelo aumento da rentabilidade no segmento Minha Casa Minha Vida, que chegou a 33,2%, compensando quedas pontuais em outros segmentos.
O Ebitda somou R$ 462 milhões, queda de 6% em um ano, mas com alta de 13% frente ao trimestre anterior. O resultado foi pressionado pelo aumento das despesas comerciais, que atingiram R$ 226 milhões, 26% acima do projetado pela XP.
Já o lucro líquido ficou em R$ 388 milhões, queda anual de 6% e 12% inferior às projeções da XP. Apesar disso, o retorno sobre patrimônio líquido (ROE) dos últimos 12 meses foi de 19,5%, quatro pontos percentuais acima do registrado no mesmo período do ano anterior.
“Os pontos positivos incluem (i) sólida expansão da receita, apoiada por fortes métricas operacionais, (ii) margens brutas sustentadas com melhoria da lucratividade da Vivaz, (iii) aumento da participação no lucro e (iv) forte desempenho da Cash-me […] Mantemos nossa visão positiva sobre o nome, com um preço-alvo para o final do ano de 2026 de R$ 37,0/ação”, diz o relatório divulgado pela XP sobre as ações da Cyrela (CYRE3).
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