Weg (WEGE3) dispara 6,6%; banco eleva recomendação e sobe preço-alvo

A Weg (WEGE3) encerrou o último pregão de setembro no Ibovespa com ganhos de 6,64%, cotada a R$ 32,14.

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O mercado se animou com as ações da Weg após o banco de investimentos Morgan Stanley ter elevado de forma dupla a recomendação, indo de underweight (equivalente à venda) para overweight (equivalente à compra).

Por consequência, o preço-alvo para a Weg subiu, alcançando R$ 39 para 2023.

Os analistas do Morgan Stanley afirmam que a mudança de classificação está baseada no posicionamento favorável da companhia sobre temas de automação, descarbonização e eletrificação.

Acreditam que há tendências de longo prazo que dão suporte à avaliação premium para Weg. Neste caso, a visão é de que a empresa continue a ter o maior crescimento de receita/Ebitda e níveis de rentabilidade entre seus pares de classe mundial.

O relatório também destaca uma perspectiva construtiva pelo cenário global de investimentos: a mudança no mix de gastos é benéfica para a Weg, apesar de uma possível desaceleração econômica.

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Anunciado esta semana, o investimento de R$ 600 milhões da Weg na expansão de sua capacidade produtiva confere boas perspectivas ara a companhia no mercado de eletrônicos. A operação será feita ao longo dos próximos três anos, de olho na expansão da capacidade de produção de motores industriais e de tração elétrica no Brasil.

Revisão da taxa de crescimento anual composta da Weg

O banco de investimentos também fez uma forte revisão para cima da taxa de crescimento anual composta da Weg, indo de 10% para 14% no período entre 2021-2030.

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Os analistas acreditam ainda que a “normalização” do retorno sobre capital investido (ROIC, na sigla em inglês) da Weg aconteça ao longo dos próximos anos. Os níveis de retorno devem permanecer superiores aos 20%, acima dos níveis pré-pandemia.

Sobre o modelo de negócios da companhia, o Morgan Stanley afirmou que este é o diferencial da Weg, com seus potenciais mercados endereçáveis capazes de sustentar uma taxa de crescimento média próxima à que companhia apresentou no passado.

“Entre outros fatores, a Weg se destaca por sua elevada escala no Brasil, alto nível de integração vertical em muitos negócios, abordagem modular de capex, foco no crescimento orgânico ou por meio de pequenas aquisições (o que facilita a manutenção ou introdução de sua cultura) e um horizonte de investimento de longo prazo”, escreveu Morgan Stanley, no relatório.

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Victória Anhesini

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