Grana na conta

Ação da Braskem (BRKM5) salta 20,4% com nova proposta da Apollo

Nesta terça-feira (11), colunistas e jornais informaram que a gestora Apollo fez nova proposta de compra de 100% da Braskem (BRKM5).

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As ações da Braskem fecharam em alta de 20,4%, cotadas a R$ 33,58.

De acordo com o jornal Valor Econômico, o valor por ação da Braskem seria de R$ 47 por ação. Já o colunista do O Globo, Lauro Jardim, afirmou que seria de R$ 50 por ação, proposta que representa cerca de 25% a mais do que a anterior.

Fontes ouvidas pelo jornal informaram que a oferta está sendo formalizada com a controladora Novonor, antiga Odebrecht. A avaliação da petroquímica seria de aproximadamente R$ 37 bilhões, considerando-se o número total de ações da companhia.

Além disso, a gestora teria condicionado sua oferta à realização de due diligence (diligência prévia). O aspecto mais crítico até então, para a Apollo, seria a situação da Braskem em Alagoas.

Mesmo com avanços da petroquímica nas tratativas com autoridades sobre o afundamento do solo em Maceió, referente à antiga operação de sal-gema da empresa, ainda existem diversos riscos.

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Oferta anterior da Apollo era baixa, na visão da Braskem e credores

A Apollo fez uma oferta de R$ 45 por ação e sua proposta era de comprar a totalidade da companhia, colocando como condicionante da saída da Petrobras (PETR4) para concretizar a operação.

Os bancos credores — Banco do Brasil (BBAS3), BNDES, Bradesco (BBDC4)Itaú (ITUB4) e Santander (SANB11) — por sua vez, não estão dispostos a conceder descontos no valor total das dívidas. No caso da Apollo, entendem que o valor de R$ 45 por ação e as condições impostas pela gestora apresentam riscos.

Anteriormente, o Valor também divulgou ainda que a Unipar (UNIP6) e o grupo Ultra, em parceria com a gestora Lumina, correm for fora e fizeram uma proposta para a Novonor em um outro formato.

Enquanto a Unipar chegou a oferecer R$ 10 bilhões pelos ativos da Braskem em São Paulo, o consórcio entre Ultra e Lumina propôs um aporte de R$ 1,3 bilhão na empresa, entrando no bloco de controle junto com Novonor e Petrobras. Na proposta, o consórcio chegaria a 51% de participação em aproximadamente três anos.

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Victória Anhesini

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