Ibovespa em modo turbo: índice renova recorde e fecha na máxima histórica com Ambev e Vale no comando
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O Ibovespa manteve o embalo e voltou a quebrar recordes nesta quinta-feira (30), ao encerrar o pregão com alta de 0,10%, aos 148.780 pontos — o maior fechamento da história. Durante o dia, o índice chegou a tocar 149.234 pontos na máxima intradiária, também inédita.
 
			Foi a quarta marca histórica consecutiva e a sétima alta seguida do Ibovespa, repetindo o desempenho visto em abril deste ano. O volume financeiro totalizou R$ 21,1 bilhões.
O que movimentou o mercado
O pregão foi dominado pela temporada de balanços. Ambev (ABEV3) e Vale (VALE3) puxaram os ganhos do dia, enquanto Bradesco (BBDC4) pesou negativamente após divulgar resultados abaixo das expectativas.
A Ambev surpreendeu o mercado com um lucro líquido de R$ 4,86 bilhões no 3º trimestre de 2025, alta de 36,4%sobre o mesmo período do ano passado. O resultado impulsionou as ações da companhia, que dispararam 4,66%.
A Vale, por sua vez, subiu 0,76%, com investidores apostando em um balanço positivo — previsto para o fim do dia — e melhora contínua nas operações de cobre e metais básicos.
Já o Bradesco foi o destaque negativo, recuando 3,88%. Apesar de mostrar sinais de recuperação, o banco ficou aquém das projeções. Entre os pares, Santander (SANB11) subiu 2,61%, Banco do Brasil (BBAS3) avançou 1,93%, e Itaú (ITUB4) oscilou perto da estabilidade, em -0,13%.
- Maiores Altas
- Maiores Baixas
Exterior: cautela após encontro entre Trump e Xi
Lá fora, o encontro entre Donald Trump e Xi Jinping chamou atenção, mas terminou sem empolgar o mercado. Apesar de menções a avanços em temas como TikTok, tarifas e cooperação tecnológica, os investidores reagiram com ceticismo.
Nos Estados Unidos, os balanços corporativos também pressionaram as bolsas. Meta e Microsoft divulgaram resultados com aumento de gastos em IA, o que derrubou o setor de tecnologia.
Com isso, os principais índices fecharam no vermelho:
- S&P 500: -0,99%
- Nasdaq: -1,58%
- Dow Jones: -0,23%
Na Europa, o clima também foi de queda. O PIB do bloco cresceu 0,2% no terceiro trimestre, acima do esperado, e o BCE manteve os juros inalterados, mas o mercado ainda teme os efeitos das incertezas comerciais globais.
Dólar e juros
O cenário externo mais tenso impactou o câmbio. O dólar comercial subiu 0,42%, encerrando o dia a R$ 5,38.
Os juros futuros (DIs) avançaram em toda a curva, refletindo tanto o ambiente internacional quanto as dúvidas fiscais domésticas.
 
			 
             
			 
			 
			