Ibovespa fecha em novo recorde com apoio de juros, inflação e fluxo estrangeiro

Ibovespa encerrou esta segunda-feira (27) em alta de 0,55%, aos 146.969,10 pontos, marcando o maior fechamento da história. Mais cedo, o índice chegou a renovar a máxima intradiária aos 147.976,99 pontos, mas perdeu força ao longo da tarde com parte dos investidores realizando lucros — após a valorização acumulada de quase 4% nas últimas duas semanas.

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Juros e inflação mantêm o Ibovespa em alta

O movimento de alta continuou sendo sustentado por um cenário de alívio inflacionário e recuo nas taxas de juros futuros, que reforçam o apetite por renda variável.
A leitura abaixo do esperado do IPCA-15, somada à revisão para baixo das projeções no Boletim Focus, alimentou apostas de que o Banco Central possa iniciar o ciclo de cortes de juros antes do previsto.

Além disso, a redução recente no preço da gasolina pela Petrobras (PETR4) ajudou a reforçar a percepção de que a inflação está sob controle, dando suporte adicional ao mercado acionário.

Segundo Lucas Tambellini, gestor de renda variável da Lifetime Asset, “a inflação cedendo alivia a curva de juros. Todo mundo coloca na conta que o Banco Central começará a cortar juros e isso ajuda a Bolsa”.

Estrangeiros e grandes bancos puxam o avanço

O fluxo estrangeiro também segue positivo, favorecido pelo ambiente de maior busca por ativos emergentes. Daniel Nogueira, da InvestSmart XP, destacou que “houve forte entrada de capital em ETFs de países emergentes, refletindo o apetite global por risco”.

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Entre os destaques da sessão, Itaú Unibanco (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3) foram os papéis que mais contribuíram para o desempenho positivo do índice. Já MBRF (MBRF3) avançou 6,45% após anunciar expansão de parceria com a Halal Products Development Company (HPDC).
Na ponta oposta, Sabesp (SBSP3) foi a que mais pressionou o Ibovespa.

Tendência técnica segue positiva, segundo BTG Pactual

Ibovespa futuro (WINZ25) subiu 0,70%, aos 149.835 pontos, com o BTG Pactual reforçando a visão otimista. Em relatório, o banco afirmou que o índice retomou a tendência de alta de curto prazo após formar fundo na média móvel de 50 dias.

A instituição destaca que o rompimento da máxima histórica pela manhã confirma o viés comprador e mantém espaço para o mini-índice buscar a região dos 152.350 pontos.

dólar futuro (WDOX25), por sua vez, recuou 0,22%, a R$ 5,3835, acompanhando a leve fraqueza do DXY, que fechou praticamente estável a 98,892 pontos.

Última cotação do Ibovespa

Ibovespa encerrou a sexta-feira (24) em alta de 0,55%, aos 146.969,10 pontos, registrando o maior nível de fechamento da história. Em 2025, o índice acumula valorização próxima de 22%.

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Maíra Telles

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