SNCI11 eleva resultado e mantém dividendos em setembro

O fundo imobiliário SNCI11 encerrou setembro com resultado final de R$ 5,139 milhões, avanço frente a agosto (R$ 5,054 milhões). Em comunicado, a gestão destacou a liquidez média diária de R$ 807 mil, o maior do ano, reforçando a atratividade do papel no mercado secundário e a aderência dos investidores à tese do veículo.

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O desempenho mensal somou R$ 4,284 milhões, complementado por R$ 854,9 mil de lucros ou reservas acumuladas, compondo o resultado consolidado do período.

No fluxo de caixa, as receitas distribuíveis atingiram R$ 5,164 milhões, enquanto as despesas do FII SNCI11 totalizaram R$ 879,6 mil. A política de distribuição manteve os proventos em R$ 1,00 por cota, totalizando R$ 4,2 milhões pagos, em linha com o patamar praticado anteriormente. A administração reafirmou que o guidance segue entre R$ 1,00 e R$ 1,10 por cota para o último trimestre de 2025, ancorado na estabilidade operacional e no pipeline de créditos.

A gestão pontuou o impacto da remarcação do RDR, que provocou estreitamento do spread de crédito; contudo, projeta que a recuperação dos ativos deve sustentar a recomposição gradual desse indicador. A rentabilidade do patrimônio no mês ficou em 0,05%, refletindo majoritariamente a marcação do CRI RDR. Esse movimento, embora pontual, tende a ser acomodado conforme avança a normalização do risco percebido.

SNCI11: como está a carteira do fundo

Em termos de carteira, o fundo imobiliário SNCI11 permanece focado na recuperação de ativos especiais e no amadurecimento dos projetos MZM, Supreme Garden e Gafisa Sorocaba, pilares da estratégia vigente. A administradora reforçou o perfil middle-risk do veículo, buscando equilíbrio entre risco e retorno, com diversificação por indexadores e prazos. Esse posicionamento visa mitigar volatilidade e preservar a capacidade de distribuição.

Entre as aquisições, o fundo investiu R$ 160 mil na segunda parcela do CRI LocPay Sênior, com taxa prefixada de 23,87%, e R$ 1,88 milhão no CRI MZM V, a IPCA + 12,95%. Nas desoperações, o fundo SNCI11 vendeu R$ 4,99 milhões do CRI GPA V (IPCA + 6,66%), R$ 3,69 milhões do CRI Copagril (IPCA + 6,50%) e R$ 490 mil do CRI Primato (CDI + 4,00%).

A gestora também reduziu R$ 4,57 milhões no CRI MZM IV (IPCA + 12,95%) e quitou integralmente o CRI Carvalho Hosken, amortizando R$ 5,05 milhões (CDI + 7,70%). Após as movimentações, o SNCI11 encerrou setembro com R$ 28,1 milhões em caixa, resultando em alavancagem líquida de 11,64% sobre o patrimônio líquido, patamar considerado adequado à estratégia de risco-retorno.

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Redação Suno Notícias

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