XPLG11 fecha acordo de locação por 132 meses; confira o ganho esperado
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O fundo imobiliário XPLG11 divulgou que fechou um novo contrato de locação para o Centro de Distribuição Americana, ativo localizado no município de Americana (SP).

O imóvel possui 30.345 m² de Área Bruta Locável (ABL) e pertence integralmente ao portfólio do fundo XPLG11.
O acordo firmado com uma empresa do setor logístico prevê um prazo de 132 meses de vigência, que começará a contar somente após a finalização de obras e adequações previstas no contrato.
Conforme destaca a gestão em comunicado, a expectativa é que essas intervenções estejam concluídas até 30 de novembro de 2025.
Com a ocupação total do imóvel, a vacância física do fundo imobiliário XPLG11, atualmente em 7,6%, deverá recuar para 4,6%.
Além disso, a gestão do fundo estimou que a soma dos recebíveis projetados para os 36 primeiros meses de contrato corresponderá a aproximadamente R$ 0,3426 por cota.
Já a partir do 37º mês, a receita mensal esperada é de R$ 0,0156 por cota, valor ainda sem considerar os reajustes inflacionários estipulados no contrato. Os cálculos tomaram como base a atual quantidade de cotas em circulação.
A gestora do fundo XPLG11 ressaltou que esses números não configuram garantia de retorno aos investidores, já que a legislação permite ao fundo reter até 5% dos lucros semestrais apurados em regime de caixa.
Últimas movimentações da carteira do fundo imobiliário XPLG11
O fundo imobiliário XPLG11 apresentou novidades em sua carteira ao longo de agosto de 2025. Uma das alterações mais relevantes foi o encerramento de contrato com uma inquilina do HGLG WL.
A saída dessa locatária, que ocupava 1.904 m² de área bruta locável, tinha levado a vacância física do portfólio para 7,6% no fechamento daquele mês.
Outro ponto destacado no relatório mensal diz respeito à inadimplência. Dois locatários deixaram de cumprir integralmente seus compromissos, o que representou 6,4% da receita de locação. A gestão informou em seu último relatório que já estavam em curso negociações para solucionar os atrasos.
Em paralelo a esses movimentos, avança o processo relacionado à carta de intenções divulgada em 30 de junho de 2025. O documento prevê a compra direta ou indireta de todos os imóveis pertencentes aos fundos RBRL11 e RDLI11, em operação estimada em R$ 1,5 bilhão.
Além dessas frentes, a gestão informou que mantém conversas com parceiros estratégicos para a atração de novos ocupantes nas áreas ainda disponíveis. A possibilidade de reciclagem de ativos também permanece em estudo, com o objetivo de explorar oportunidades que ampliem a geração de valor ao XPLG11.