LVBI11 eleva resultado e fatura R$ 14,3 milhões; veja a vacância projetada para 2026
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O fundo imobiliário LVBI11 encerrou agosto com um resultado de R$ 12,083 milhões, equivalente a R$ 0,75 por cota, levemente acima do mês anterior, que foi de R$ 12,039 milhões.

A receita total do LVBI11 foi de R$ 14,312 milhões, ou R$ 0,89 por cota, desempenho alcançado sem efeitos extraordinários.
Os rendimentos divulgados seguiram estáveis em R$ 0,75 por cota, valor pago no dia 5 de setembro de 2025.
Composição da carteira do LVBI11
O portfólio do fundo imobiliário LVBI11 segue fortemente concentrado em imóveis, que representam aproximadamente 96% do patrimônio.
Além disso, 2% estão alocados em LCI e outros 2% permanecem em caixa. A única dívida do fundo está vinculada ao Ativo Aratu, com saldo atual de R$ 12 milhões, correspondente a 0,6% do patrimônio líquido, com vencimento em maio de 2032.
Essa obrigação, corrigida por IPCA + 1,4% ao ano, é liquidada por meio de aportes mensais na SPE, que arca com juros e amortizações.
O mês de julho trouxe novidades no portfólio do fundo LVBI11, já que a Interbrand Foods assumiu espaço em Mauá e a DP World iniciou operações em Cajamar. A chegada desses inquilinos reduziu a vacância física para 1,7%, enquanto a financeira atingiu 0,0%.
Movimentos previstos no portfólio
Por outro lado, alguns movimentos de saída já estão previstos, como a Elfa Medicamentos, que formalizou um distrato no ativo Aratu, com desocupação programada para janeiro de 2026.
Já a Solistica sinalizou a devolução de área em Extrema até outubro de 2025. Com isso, a vacância física projetada pelo FII LVBI11 sobe para 3,6% a partir do início de 2026.
Atualmente, o único espaço disponível é o módulo 2 de Cajamar. O ativo está sendo trabalhado em conjunto com a CBRE, participando de processos de seleção junto a operadores logísticos, indústrias e empresas de e-commerce.
Em agosto, foram aplicados reajustes sobre uma área de 24.309 m² da ABL total do fundo, refletindo a atualização periódica dos contratos.
O LVBI11 acumula cerca de R$ 0,17 por cota em inadimplência referente a períodos anteriores. Esse montante está concentrado em três locatários que se encontram em processos de recuperação judicial: Sequoia (R$ 0,04/cota, ativo em Extrema), Dia% (R$ 0,11/cota, imóvel em Mauá) e Americanas (R$ 0,02/cota, também em Extrema).