HGLG11 fatura mais de R$ 40 milhões; veja as movimentações da carteira
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O fundo imobiliário HGLG11 encerrou o mês de agosto com uma receita de R$ 40,212 milhões, que resultou em um resultado distribuível de R$ 32,154 milhões.
Esse número ficou abaixo do registrado pelo HGLG11 no mês anterior, quando o resultado havia alcançado R$ 42,068 milhões. Quando observados os valores por cota, a receita foi de R$ 1,19, enquanto o resultado chegou a R$ 0,95.
Apesar da queda, a distribuição de dividendos do HGLG11 se manteve em R$ 1,10 por cota, com pagamento realizado em 12 de setembro de 2025.
Após esse pagamento, o fundo imobiliário HGLG11 ainda preserva uma reserva acumulada de R$ 0,50 por cota. A gestão informou que, no mês em questão, não houve efeitos extraordinários que impactassem o desempenho.
Portfólio e transações recentes do HGLG11
Entre as movimentações recentes do fundo HGLG11, se destaca o aditamento contratual ligado ao fato relevante publicado em outubro de 2024.
O ajuste teve como objetivo revisar o preço da transação referente à compra de dois módulos em expansão, um deles na modalidade built-to-suit, que adicionaram 29.580 m² de área bruta locável (ABL).
A negociação incluiu também a aquisição de 50% de participação em dois galpões logísticos já em operação, localizados no condomínio CLCR Log, em Cariacica (ES), que juntos somam 83.478 m² de ABL.
Além disso, o fundo submeteu ao CADE pedido de análise para assumir o controle unitário das SPEs responsáveis por quatro empreendimentos logísticos.
Os empreendimentos logísticos em questão incluem: o PQNM, em São Paulo, com 24.377 m² de ABL e pátio de 9.960 m²; o ativo GRU, em Guarulhos, com 105.437 m² de ABL; o Pátio GRU, ainda em construção, com 6.500 m² de ABL; e um galpão em Embu das Artes, com 39.475 m² de ABL.
Essa operação do FII HGLG11 segue em fase de diligência e depende do cumprimento de condições precedentes, conforme explicou a gestão.
A vacância física do portfólio permaneceu em 3,0% no mês de agosto, mesmo diante de algumas mudanças de inquilinos. Entre elas, a Shopee expandiu sua área em 9.500 m² no ativo de Betim, ao passo que a Infracommerce desocupou 8.000 m² no DCR.
A gestão também firmou a renovação de contratos importantes: Brascabos no HGLG Rio Claro, Algar Tech no Tech Town e Quick no HGLG Goiânia.
No Syslog Galeão, estão previstas saídas que totalizam 3.700 m², compensadas parcialmente pela entrada de um novo ocupante de 1.000 m².
Já no HGLG São José dos Campos, há previsão de saída de 2.765 m² em novembro, mas também estão programadas duas novas locações, somando 3.000 m², além da expansão de 750 m² por um inquilino já presente.
Outro movimento relevante envolve o Master Labs, onde um novo contrato do HGLG11 foi fechado com uma empresa do setor farmacêutico, que ocupará aproximadamente 500 m².
