ETF anuncia dividendos com retorno de 1,12% ao mês; conheça

O ETF DIVD11, gerido pela Itaú Asset, anunciou nesta última sexta-feira (5) o pagamento de R$ 0,6117 por cota, referente aos proventos de setembro. O valor representa um dividend yield mensal de 1,12%, demonstrando a atratividade do fundo para investidores focados em renda passiva.

Os investidores receberão os proventos no dia 12 de setembro, neste caso, aquele que estão posicionados no fundo até o dia 5 deste mês.

O DIVD11 é um ETF lançado em junho de 2024 que acompanha o retorno do IDIV (índice de dividendos da B3) e distribui proventos mensalmente.

O fundo tem como objetivo refletir a performance do índice IDIV, antes das taxas e despesas, investindo principalmente nas ações que compõem a carteira teórica do índice.

Os pagamentos ocorrem mensalmente, no décimo dia útil a partir da divulgação dos proventos das empresas no mês anterior, proporcionando aos investidores uma fonte regular de renda passiva.

Composição da Carteira do ETF

A carteira do DIVD11 é diversificada entre os principais pagadores de dividendos da bolsa brasileira. Os principais ativos incluem:

Maiores Posições:

  • CMIG4 (Cemig): 5,87% da carteira
  • BBSE3 (BB Seguridade): 5,50%
  • PETR4 (Petrobras ON): 5,03%
  • BBAS3 (Banco do Brasil): 4,78%
  • PETR3 (Petrobras PN): 4,74%
  • BBDC3 (Bradesco PN): 4,61%
  • BBDC4 (Bradesco ON): 4,52%
  • VALE3 (Vale): 4,39%
  • ITUB3 (Itaú PN): 4,23%
  • ITSA4 (Itaúsa): 4,15%

A categoria “outros” representa 52,18% da carteira, demonstrando a diversificação do fundo entre diversas empresas pagadoras de dividendos.

Estratégia de Investimento

O DIVD11 segue uma estratégia passiva de gestão, replicando o índice IDIV da B3, que é composto pelas empresas brasileiras com maior histórico e consistência no pagamento de dividendos.

Esta abordagem permite aos investidores ter exposição a um portfólio diversificado de boas pagadoras sem a necessidade de selecionar individualmente cada ação.

A Itaú Asset, como gestora do DIVD11, pode alugar até 70% das ações que fazem parte de sua carteira, implementando esse processo com foco e eficiência, o que pode gerar receita adicional para o fundo.

É importante lembrar que rentabilidade passada não garante rentabilidade futura, e investidores devem avaliar se o perfil do fundo está alinhado com seus objetivos de investimento e tolerância ao risco.

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Gustavo Bianch

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