Allos (ALOS3) amplia lucro operacional por ação, com rentabilidade sólida, mas receita fraca
A Allos (ALOS3) reportou um primeiro trimestre de 2025 com desempenho resiliente, marcado pelo crescimento do lucro operacional (FFO) por ação e avanço operacional, mesmo diante de pressões sazonais.
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O FFO ajustado por ação cresceu 13% na comparação anual, impulsionado por recompras de ações, enquanto a receita líquida atingiu R$ 618 milhões, avanço de 5% no ano, mas levemente abaixo das expectativas do mercado.
Segundo análise da XP, “a Allos entregou resultados positivos, com expansão do FFO/ação e desempenho resiliente da linha superior, embora não esperemos uma reação significativa das ações”. A corretora manteve recomendação de compra para os papéis.
Do lado operacional, as vendas mesmas lojas (SSS) cresceram 2,6% e as vendas mesmas áreas (SSR), 4,9% no ano. O crescimento foi limitado pela mudança no calendário da Páscoa, que afetou a base de comparação. Mesmo assim, as vendas acumuladas do ano subiram 7,7% e a taxa de ocupação ficou estável em 96,8%, apesar da sazonalidade do trimestre.
A receita líquida, embora sustentada por altas de 9% no estacionamento e 7% em serviços, foi impactada por aluguéis abaixo do previsto. A margem NOI cresceu 10 pontos-base, alcançando 93,1%, refletindo menores custos operacionais e inadimplência líquida em queda (2,5%, -110 bps).
O EBITDA ajustado somou R$ 438 milhões, com margem de 70,8%, e ficou em linha com o esperado. O lucro operacional totalizou R$ 275 milhões, alta de 4% na base anual, e o lucro por ação (LPA) foi de R$ 0,51, avanço expressivo de 205%.
Para o BTG Pactual, os resultados vieram “sem surpresas e em linha com o esperado”, mantendo a recomendação de compra. O banco destaca que o valuation segue atrativo, negociado a 8,5 vezes o P/FFO estimado para 2025.
