Carteira recomendada de ETFs tem retorno 3x maior que o CDI; confira

A carteira recomendada de ETFs pela Genial Investimentos se destacou em abril, apresentando um retorno 3 vezes superior ao CDI, que registrou 1% no mesmo período. Já os ETFs selecionados pela Genial tiveram um retorno de 3,14%.

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Segundo o relatório divulgado pelo banco, os ETFs em questão foram cuidadosamente escolhidos para oferecer uma diversificação eficaz e proteção em meio às incertezas econômicas globais.

A Genial Investimentos ajustou sua carteira, priorizando ETFs como BDEF11, DIVO11, GOLD11, LFTS11 e BDOM11, todos com alocação de 20%. Essa estratégia visa superar o desempenho do Ibovespa no longo prazo, capitalizando sobre as flutuações do mercado global.

Mesmo com valorização no mês, os analistas fizeram trocas na carteira de ETFs

Entre os novos ativos selecionados pelos analistas, o DIVO11, gerido pela Itaú Asset segue a carteira teórica do IDIV, o índice da B3 que reúne as principais empresas pagadores de dividendos.

Já o BDOM11, da Investo, investe em 91 empresas que apresentam mais de 50% da sua receita proveniente do mercado brasileiro. Em contrapartida, saíram da carteira os ativos DOLA11 e XINA11.

O mês passado teve muita volatilidade, com a ofensiva tarifária dos EUA, aumentando o volume de opções de venda e intensificando a busca por proteção cambial.

Ao longo do mês, a situação se estabilizou à medida que a Casa Branca anunciou recuos táticos, e outras economias globais introduziram contramedidas fiscais.

Nesse ambiente inconstante, enquanto os indicadores mistos sinalizavam um temor de estagflação nos EUA, estímulos na Europa e na China reavivaram o apetite por risco entre alguns setores de ativos.

Neste mês, os analistas recomendaram o aumento da exposição em títulos pré-fixados, mesmo considerando as incertezas fiscais no Brasil.

E”ssa decisão foi respaldada pela recente queda do dólar e pela sinalização de que a Selic terminal está próxima, o que fortalece o argumento para travar as taxas atuais”, destaca o relatório.

Em relação às empresas internacionais, foi mantida a mesma estratégia adotada em abril, priorizando empresas tradicionais que estão menos expostas às incertezas econômicas e aos impactos da guerra tarifária.

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Gustavo Bianch

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