Azul (AZUL4) reduz prejuízo ajustado em 21% no segundo trimestre, para R$ 566,8 milhões
A Azul (AZUL4) fechou o segundo trimestre de 2023 com prejuízo ajustado de R$ 566,8 milhões, queda de 21,4% na comparação anual, quando registrou perdas de R$ 721,4 milhões.
A receita líquida da Azul chegou a R$ 4,269 bilhões no 2T23, aumento de 8,8% na comparação anual, considerado histórico para o período, segundo a companhia. Em relação ao segundo trimestre de 2019, antes da pandemia, a receita aumentou 63,1%.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) no segundo trimestre chegou a R$ 1,156 bilhão, ante R$ 614,6 milhões registrados no mesmo período de 2022, também considerado recorde pela Azul. A margem Ebitda também cresceu 11,4 pontos percentuais na comparação anual, alcançando 27,1%.
O lucro operacional da Azul atingiu R$ 591,9 milhões no trimestre, aumento de R$ 455,5 milhões comparado ao 2T22, representando uma margem de 13,9% ou 10,4 pontos percentuais acima.
As despesas operacionais da Azul chegaram a R$ 3,677 bilhões, redução de 2,9% frente aos R$ 3,788 bilhões reportados no 2T22, “impulsionada principalmente por uma redução de 24,5% nos preços dos combustíveis, iniciativas de redução de custos e ganhos de produtividade, parcialmente compensados pelo nosso aumento de capacidade de 8,4%”, disse a Azul.
O resultado financeiro foi negativo em R$ 94 milhões, redução de 96,6% frente às perdas financeiras de R$ 2,761 bilhões registradas no 2T22.
A dívida líquida apresentada no balanço da Azul foi de R$ 17,719 bilhões, aumento de 3,1% na comparação com o mesmo período de 2022.
O indicador de alavancagem financeira da Azul, medido como dívida líquida em relação ao Ebitda nos últimos doze meses, diminuiu 2,1x em relação ao ano anterior, de 6,3x para 4,2x. “Estamos confiantes em nossa capacidade de continuar reduzindo nossa alavancagem organicamente, um processo que foi acelerado por nosso plano de otimização da estrutura de capital“, disse a Azul.