Taesa (TAEE11): Genial melhora recomendação de ações, com expectativa de dividendos
Em relatório divulgado nesta terça-feira (27), a Genial Investimentos melhorou a recomendação para as ações da Taesa (TAEE11). A casa cita a empresa como “sólida, grande track-record na execução de projetos de transmissão e generosa pagadora de dividendos”.
Nas estimativas da Genial, os ativos da Taesa estão negociando com uma Taxa de Retorno Implícita de 8,5% em termos reais, “nível em que a ação começa a negociar com algum prêmio em relação ao rendimento real das Notas do Tesouro Nacional de 30 anos em termos reais, em aproximadamente 6%”.
A casa ainda comenta que a Taesa começa a negociar com algum potencial de retorno em relação a seu preço-alvo + estimativa de rendimento de dividendos para 2023E, após os ativos ficaram bastante tempo na casa dos R$ 40-44/unit — “níveis esses que passamos a considerar muito descolados dos fundamentos da empresa”.
A realização recente nos preços da TAEE11
Na interpretação da Genial, essa realização recente nos preços da TAEE11 tem relação com alguns fatores, como:
- I) aumento na taxa básica de juros, a Selic, que traz um impacto negativo ao resultado financeiro da empresa. A genial lembra que TAESA é a transmissora que opera com o maior endividamento em comparação com Alupar/Transmissão Paulista;
- II) prazo de concessões curtas; e
- III) aquisição de novos lotes com alto deságio, fazendo a Genial acreditar que o processo de extensão do prazo médio das concessões da empresa será bastante desafiador, tendo em vista os retornos mais apertados por novas concessões.
Recomendação para as ações da Taesa
A Genial Investimentos elevou a recomendação para as ações da Taesa de “vender” para “manter”, com preço-alvo de R$ 36.
Apesar de citar as qualidades da empresa, a casa, por enquanto, prefere outros nomes do setor por considerar, como Alupar (ALUP11) e Eletrobras (ELET3).
Nesta quarta-feira (28), as ações da Taesa fecharam em alta de 1,04%, a R$ 34,70.
Em dezembro, as ações da Taesa registram alta de 0,46%. Já no acumulado deste ano, a valorização dos ativos chega a 6,48% na bolsa de valores brasileira.