Ericsson planeja investir R$ 1 bilhão para desenvolver 5G no Brasil
A Ericsson planeja investir R$ 1 bilhão em sua fábrica em São José dos Campos (SP) para desenvolver o 5G no Brasil.
A empresa de tecnologia sueca tem o objetivo de desenvolver a nova tecnologia e uma nova linha de montagem exclusivamente dedicada a produtos de 5G. Esse planejamento da Ericsson fomenta a disputa pela implementação da nova tecnologia no País.
A fabricante chinesa, Huawei, já informou que deseja instalar o 5G no Brasil. Além disso, o presidente da República, Jair Bolsonaro, informou que uma empresa de tecnologia sul-coreana também demonstrou o mesmo interesse.
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“Já exportamos 40% do que é montado em nossa fábrica do Brasil para os países da América Latina e com o 5G não vai ser diferente. Essa linha de montagem vai servir Brasil e todos os países da América Latina“, disse o presidente da Ericsson Latam South, Eduardo Ricotta, após a reunião com presidente Bolsonaro.
Huawei quer instalar 5G no Brasil
O presidente da República afirmou, na segunda-feira (18), após a reunião com o presidente-executivo da Huawei no Brasil, que a empresa asiática quer instalar 5G no País.
O encontro aconteceu no Palácio do Planalto e foi proposto pelo executivo da Huawei. De acordo com o presidente, o assunto foi apenas sobre o desejo da empresa asiática de instalar a nova tecnologia, não foi debatido o leilão que acontecerá no segundo semestre de 2020.
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“Não foi feita a proposta, ele apenas mostrou que quer 5G e como a empresa está no Brasil. A palavra leilão eu não ouvi na reunião. Se ele falou, eu estava desatento”, salientou Bolsonaro.
O presidente informou ainda que há outra empresa que também quer instalar a tecnologia no Brasil.
“Fiquei sabendo que tem uma empresa sul-coreana que também está em condições para operar 5G. A melhor oferta a gente vai… a gente vai olhar para o lado do que, da oferta, né? E conectividade, ai sim”, disse o presidente.
A tecnologia 5G tem estado no centro da disputa comercial entre China e Estados Unidos, por isso, os norte-americanos tem pressionado o Brasil para excluir a asiática do leilão.
