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Confira os 5 FII que mais desvalorizaram em novembro

Fundos Imobiliários (FIIs): mercado festeja isenção de impostos sobre rendimentos:

Confira os pagamento dos rendimentos dos Fundos Imobiliários (FIIs)

Apesar de novembro ter sido um bom mês para os investimentos em renda variável, houve ativos que, mesmo assim, amargaram quedas. Este foi o caso de alguns fundos imobiliários (FIIs).

Confira os cinco FII que mais se desvalorizaram entre o dia 3 de novembro e o dia 30.

As principais quedas do mês não estão ligadas, necessariamente, a uma falta de rentabilidade. Algumas delas foram ocasionadas pelas vendas de ativos, outras, por desdobramentos.

Mas a queda dos lucros e problemas com alguns setores do mercado imobiliário também foram motivos para baixas.

A SUNO Notícias buscou informações para entender o que provocou as variações de preço destes FIIs. Vale destacar que esta não é uma recomendação de investimentos.

Fundo Imobiliário CSHG GR Louveira

O Fundo Imobiliário CSHG GR Louveira (GRLV11) teve a maior queda entre os fundos imobiliários de novembro, amargando uma baixa de 97,8%.

Este fundo possuía um condomínio de galpões logísticos em Louveira, cidade no interior de São Paulo próxima à Jundiaí.

Mas, no último mês, após uma valorização de 75% em cinco anos, vendeu sua participação ao CSHG Logística (HGLH11), administrado pelo Credit Suisse, em uma transação de R$ 156,14 milhões.

Com a venda, o fundo deixou de ser negociado na B3.

Fundo Imobiliário Parque Anhanguera

O Fundo Imobiliário Parque Anhanguera (PQAG11) foi também uma das principais quedas da B3, caindo 89,3%. A baixa, porém, não se deu por um colapso ou venda de ativos.

O que aconteceu foi que, no início do mês de novembro, este FII passou por um desdobramento das cotas no valor de 1 para 10, o que fez o valor da unidade cair.

Fundo de Investimento Imobiliário MAC

O Fundo de Investimento Imobiliário MAC (DMAC11) é um fundo de tijolo que investe em desenvolvimento do segmento residencial.

Após investir no Lago da Pedra Empreendimentos, vendida pela Direcional (DIRR3), o DMAC11 está amortizando a operação, e registra queda de 45,2% de novembro.

Fundo Mercantil do Brasil

O Fundo Mercantil do Brasil (MBRF11) é um dos FIIs de tijolos de escritórios que tem como objetivo a locação desses imóveis para gerar renda regular de aluguel.

No começo do mês, o fundo imobiliário assinou o terceiro aditamento de contrato de locação relativo a um prédio em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.

Houve um desconto extraordinário por 12 meses para manter os ocupantes no local, a valer a partir de outubro de 2020.

Em novembro, ele registrou uma baixa de 19,2% no seu valor de mercado.

XP Hotéis

O XP Hotéis (XPHT11) é um fundo imobiliário do tipo tijolo voltado ao segmento hoteleiro que acumulou queda de 18% no mês de novembro.

O segmento hoteleiro é um dos que mais sofrem com a pandemia do coronavírus.

A XP Vista Asset Management, gestora do XP Hoteis, cortou, recentemente, a distribuição de rendimentos aos cotistas do fundo imobiliário de outubro por conta da lenta recuperação do setor e com o fim de preservar o caixa.

A SUNO Notícias alerta que esta nota sobre fundos imobiliários (FIIs) não configura, de forma alguma, uma recomendação de investimento.

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