acesso rápido

    Melhores ações internacionais para 2025

    headerSP__illustration

    A busca por novas oportunidades de investimento é uma prática comum entre os investidores que desejam diversificar suas carteiras e potencializar seus ganhos. Sendo que investir nas ações internacionais pode ser uma ótima forma de diversificar.

    Nesse contexto, investir no mercado internacional se destaca como uma alternativa atraente, oferecendo diversas vantagens. Como a exposição a moedas fortes, a exploração de setores que não estão disponíveis no mercado local e um maior potencial de crescimento.

    Continue lendo e descubra tudo sobre investimentos no exterior, além de três empresas que acreditamos ter grande potencial em 2025.

    Entendendo as ações internacionais

    Entendendo as ações internacionais

    As ações internacionais representam empresas fora do seu país de origem, oferecendo uma oportunidade única de diversificação.

    Assim, de um lado, elas abrem portas para mercados emergentes, setores inovadores e economias em rápido crescimento.

    Por outro lado, as ações internacionais abrem oportunidades nos mercados mais consolidados do mundo.

    Desse modo, investir globalmente reduz a dependência de um único mercado. Isso é vital. A seguir, descubra as principais vantagens de se investir em ativos no exterior.

      O que são ações internacionais?

      Ações internacionais referem-se a títulos de empresas que estão listadas em bolsas de valores fora do país de origem do investidor.

      Assim, as bolsas mais famosas do mundo, como a New York Stock Exchange (NYSE) e a Nasdaq, hospedam algumas das maiores e mais inovadoras empresas do planeta.

      Ao investir em ações listadas nessas bolsas, você está essencialmente comprando uma parte dessas empresas e, consequentemente, obtendo uma exposição direta à sua performance e ao mercado em que operam.

      Como investir em ações internacionais?

      No Brasil, existem várias formas de investir internacionalmente, e o acesso a esses mercados têm se tornado cada vez mais fácil.

      Atualmente, é possível investir através das BDRs (Brazilian Depositary Receipts), títulos negociados na B3 que representam ações de empresas estrangeiras, como Apple, Amazon e Alphabet.

      Com os BDRs, é possível diversificar a carteira com ativos globais de forma prática e com custos relativamente baixos, sem a necessidade de abrir conta em uma corretora estrangeira.

      No entanto, os BDRs oferecem um leque menor de opções, geralmente limitadas a grandes empresas.

      Assim, uma alternativa é investir diretamente por meio de corretoras de investimento no exterior. Há diversas opções no Brasil, como Avenue, XP e Nomad, que possuem custos baixos, plataformas em português e suporte para declaração de imposto de renda.

      Contudo, essas corretoras não dão acesso a alguns mercados específicos, como o de balcão.

      Para uma exposição completa ao mercado externo, a melhor opção é abrir conta em corretoras internacionais, como a Interactive Brokers, Charles Schwab e Fidelity. Essas corretoras, embora um pouco mais complexas na hora de declarar o imposto de renda e apresentem custos maiores, oferecem uma ampla variedade de empresas, além de ativos menos líquidos e mercados exóticos.

      A Interactive Brokers, por exemplo, permite acesso a mais de 30 mercados, incluindo bolsas dos Estados Unidos, México, Índia e Austrália.

      Independentemente do método escolhido, é fundamental observar as obrigações fiscais. Todo ano, é necessário declarar na Receita Federal a posse de ativos no exterior. Além disso, os dividendos recebidos estão sujeitos a uma alíquota de 15%.

      Nos casos de países com acordo de bitributação, como os Estados Unidos, onde o imposto é de 30%, não há necessidade de pagar imposto adicional no Brasil; basta declarar o valor recebido e o imposto pago.

      Já em países onde a tributação sobre dividendos é menor que 15%, como na Argentina (7%), é preciso pagar a diferença.

      Há também a cobrança de imposto sobre ganho de capital, onde o cada lucro realizado na venda de um ativo no exterior, incide uma taxa de 15% sobre o ganho. No entanto, se houver prejuízo na venda de alguma ação, ele pode ser usado para abater o imposto em uma transação que você obteve lucro no futuro.

      Vantagens de se investir no exterior

      Vantagens de se investir no exterior

      Investir no mercado internacional oferece várias vantagens para quem deseja diversificar sua carteira e aproveitar oportunidades fora do país.

      Primeiramente, ao aplicar em diferentes mercados globais, o investidor pode reduzir o risco total de sua carteira, já que o desempenho das economias varia conforme a dinâmica local e os ciclos econômicos.

      Assim, uma carteira com ativos internacionais pode se tornar mais resistente a crises ou recessões.

      Além disso, a exposição a moedas fortes, como o dólar e o euro, ajuda a proteger contra a inflação e as flutuações cambiais.

      Muitos produtos e serviços que consumimos hoje são cotados em dólar, o que reforça essa proteção.

      Investir em ativos internacionais também possibilita acesso a mercados emergentes, com rápido crescimento, ou a mercados consolidados, que oferecem mais segurança.

      Além disso, a exposição global permite investir em setores e empresas que podem não estar disponíveis no mercado doméstico.

      Para ilustrar, enquanto a bolsa brasileira tem cerca de 400 empresas listadas e 40 ETFs, nos Estados Unidos, há aproximadamente 4 mil empresas e milhares de opções de ETFs. Sendo que empresas gigantes em suas áreas, como Meta, Google e Microsoft, não possuem equivalentes no Brasil.

      Por fim, investir no exterior traz flexibilidade, permitindo exposição a diversos mercados, reduzindo a dependência dos resultados do mercado local.

      Por exemplo, entre 2005 e 2015, o IBOVESPA em dólar quadruplicou, enquanto o S&P 500 (índice das maiores empresas dos Estados Unidos) pouco se valorizou. Já entre 2010 e 2015, o IBOVESPA caiu 70% em dólar, enquanto o S&P 500 rendeu 80% em dólar.

      Portanto, embora não conseguimos prever qual mercado vai ter o maior retorno em determinado momento, ao diversificar em diferentes mercados, é possível reduzir a volatilidade, encontrar empresas descontadas em outras regiões e proteger-se das variações cambiais.

      Por que diversificar com ações de outros países?

      Diversificar é uma estratégia fundamental para qualquer perfil de investidor. Ao incluir ações internacionais em sua carteira, você não apenas amplia seu leque de oportunidades, mas também mitiga riscos associados a eventos econômicos locais.

      Por exemplo, a correlação entre o dólar e o real pode influenciar significativamente os retornos dos seus investimentos. Em momentos de alta do dólar, ter ações internacionais pode ser uma excelente estratégia de proteção.

      Além disso, mercados internacionais podem apresentar crescimentos e tendências diferentes do mercado nacional, oferecendo oportunidades únicas de ganhos.

      Em resumo, diversificar internacionalmente é uma maneira inteligente de otimizar retornos e minimizar riscos.

      Riscos e Oportunidades

      Riscos e Oportunidades

      Investir em ações internacionais é uma estratégia que pode trazer retornos significativos, mas também vem com sua cota de desafios.

      Nesse sentido, a diversificação internacional, ou geográfica permite que os investidores se beneficiem do crescimento em diferentes regiões, mas é essencial estar ciente dos riscos associados.

      A seguir, apresentamos uma tabela que destaca alguns dos principais riscos e oportunidades no cenário global de investimentos.

      AspectoRiscoOportunidade
      Flutuação CambialVolatilidade nas taxas de câmbioProteção contra a desvalorização da moeda local
      Economias EmergentesInstabilidade política e econômicaCrescimento acelerado e alto potencial de retorno
      RegulamentaçõesDiferenças nas leis e regulamentos entre os paísesAcesso a mercados menos saturados
      Cultura de NegóciosDesafios de adaptação culturalDiversificação de portfólio e novas perspectivas
      Os principais riscos de investir em ações internacionais Os principais riscos de investir em ações internacionais

      Investir fora das fronteiras nacionais pode ser uma faca de dois gumes. Por um lado, há o potencial de altos retornos em mercados emergentes e economias em crescimento.
       
      Por outro, os riscos são ampliados. A volatilidade cambial pode afetar drasticamente os retornos, transformando um investimento lucrativo em prejuízo em questão de dias.

      Além disso, a instabilidade política em certos países pode resultar em perdas significativas para os investidores desavisados.

      As grandes oportunidades no cenário global As grandes oportunidades no cenário global

      No entanto, o cenário global também está repleto de oportunidades. Assim, as ações globais oferecem uma chance de capitalizar sobre inovações, tecnologias e tendências emergentes que ainda não chegaram ao mercado nacional.

      Além disso, mercados menos saturados podem oferecer maiores margens de lucro e menos concorrência. Por exemplo, setores como tecnologia verde, biotecnologia e fintechs estão crescendo rapidamente em várias partes do mundo.

      Portanto, investir nesses setores pode ser uma forma de se posicionar à frente da curva e colher os benefícios no longo prazo.
       
      Outra oportunidade que o investimento em ações internacionais nos proporciona, é a exposição a uma moeda forte. Por exemplo, ao investir em ações dos Estados Unidos, as mesmas estarão sofrendo com a influência do dólar.
       
      Desse modo, se a moeda norte-americana estiver se valorizando, o investimento em tais ações vai sofrer um impacto positivo, já que o câmbio está favorável. Assim, o investimento em ações internacionais pode entregar ganhos, tanto pelo crescimento da empresa, quanto pelo câmbio.

      Contudo, se a cotação do dólar não estiver favorável, o investidor ainda pode considerar uma estratégia de “hedge cambial”, ou proteção cambial. Investindo em contratos de câmbio, e montando uma operação de “Swap Cambial”, por exemplo.  Assim, o investidor se protege das oscilações do dólar, mas ainda poderá se beneficiar dos ganhos provenientes do ativo (como uma ação norte-americana, por exemplo).

      Empresas para ficar de olho em 2025

      Empresas para ficar de olho em 2025

      Agora que explicamos as vantagens de investir no exterior, as formas de investir e as questões fiscais, apresentamos a seguir três empresas que acreditamos ter grande potencial em 2025:

      Google, uma das ações recomendadas de 2024

      Alphabet (GOOG)

      A Alphabet, controladora do Google, é especializada em produtos e serviços de internet, incluindo anúncios digitais, mecanismos de busca, serviços de nuvem e diversos softwares.

      Assim, a empresa concentra seus esforços no desenvolvimento de ferramentas e plataformas, com foco em inteligência artificial, para facilitar e melhorar a vida de bilhões de pessoas.

      Graças às suas inovações ao longo dos anos, a Alphabet, por meio do Google, fez com que seus serviços se tornassem amplamente utilizados e sua marca uma das mais reconhecidas no mundo.

      Desse modo, a companhia consegue popularizar e expandir seus produtos com eficiência, sejam eles desenvolvidos internamente ou adquiridos de outras empresas. Assim, um produto dentro do ecossistema Google tem mais valor do que fora dele.

      Seus principais aplicativos, como Android, Chrome, Gmail, YouTube e Search, já superaram a marca de um bilhão de usuários ativos mensais. Com essa base massiva de usuários, a empresa, por meio de algoritmos e inteligência artificial, aprimora continuamente suas soluções digitais e demais aplicações.

      Com a digitalização das empresas, a Alphabet está bem posicionada para aproveitar essa tendência. Além disso, o mercado de cloud computing representa outra área de grande potencial, à medida que esse segmento cresce.

      Nesse sentido, a Alphabet, por meio do Google, é uma potência global com vantagens competitivas significativas e potencial de expansão. É pouco provável que algum concorrente consiga quebrar seu domínio no mundo digital nos próximos dez anos.

      META Platforms (META)

      A META, fundada em Harvard em 2004 como uma rede social privada, é hoje uma gigante do setor, com mais de 3,5 bilhões de usuários mensais. Suas plataformas – Facebook, Instagram e WhatsApp – e seus dispositivos de realidade virtual e aumentada possibilitam a construção de comunidades e a conexão de pessoas ao redor do mundo.

      Dessa maneira, o seu fundador, Mark Zuckerberg, que detém mais de 50% do poder de voto da companhia, possui um histórico notável de alocação de capital. Como demonstram as aquisições do Instagram e WhatsApp.

      Assim, a Meta frequentemente elimina a concorrência por meio de aquisições. E, caso isso não seja possível, replica as funcionalidades de seus concorrentes, oferecendo soluções melhores.

      Portanto, com seu forte efeito de rede, a empresa conecta quase metade do mundo por meio de suas plataformas. Assim, junto com a Alphabet, a META domina a indústria de anúncios digitais. Em que o Google lidera o nicho de anúncios em busca (Search ads) e a META, o nicho de anúncios em redes sociais. Ambas devem continuar crescendo com a progressiva digitalização mundial.

      Pampa Energía (PAM)

      A Pampa Energía é a maior empresa independente de energia da Argentina. A companhia atua principalmente nos segmentos de geração elétrica, exploração e produção de petróleo e gás natural.

      A empresa opera aproximadamente 5,3 GW de capacidade instalada, o que representa cerca de 14% da energia gerada no país. Assim, a Pampa Energía também detém 8% (200 mil acres) da reserva de Vaca Muerta, a segunda maior reserva não convencional de gás natural do mundo.

      Além disso, por meio de participações minoritárias ou operações menores, a Pampa Energía também atua em transmissão de energia, produção de petroquímicos, transporte de gás natural. Além de refino e distribuição de derivados de petróleo.

      Desse modo, mesmo em um ambiente desafiador, a Pampa Energía se destaca pela sua qualidade e gestão eficiente. Ao longo dos anos, a companhia conseguiu realizar investimentos de maneira eficaz. Gerando retornos para seus acionistas, expandindo suas operações e retornando capital por meio de recompra de ações.

      Para se ter uma ideia, o fundador Marcelo Mindlin começou com uma rede de frigoríficos e transformou a Pampa na maior empresa de energia da Argentina.

      Recentemente, a empresa adquiriu um campo de petróleo com 60 mil acres, que pretende desenvolver, com potencial de multiplicar em dez vezes sua produção de petróleo.

      Embora Javier Milei tenha assumido a presidência em 2023, com uma postura mais favorável aos negócios e impulsionando a valorização da bolsa argentina nos últimos meses, a Pampa Energía segue como uma opção atraente, sendo uma empresa em crescimento e financeiramente saudável.

      Conclusão e FAQ

      Conclusão e FAQ

      Investir no exterior amplia as possibilidades de diversificação, proteção e acesso a empresas e mercados que podem oferecer retornos diferenciados.

      Dessa maneira, a exposição a economias e moedas fortes, aliada à oportunidade de investir em grandes empresas globais com perspectivas de crescimento, possibilita uma estratégia mais resiliente e potencialmente mais lucrativa.

      Além disso, investir fora do país ajuda a reduzir a dependência do mercado local e a mitigar riscos econômicos e cambiais. Nesse sentido, algumas das empresas mencionadas ilustram bem o potencial que os investimentos globais podem trazer para uma carteira.

      Assim, o investidor que busca uma carteira mais segura e com oportunidades variadas deve considerar alocar parte de seus recursos no exterior. Aproveitando as alternativas disponíveis tanto no mercado brasileiro quanto no internacional.

      Dúvidas sobre investir no exterior em 2024
      Quais as melhores ações internacionais?

      As melhores ações internacionais frequentemente vêm de setores como tecnologia, saúde, consumo discricionário, energia e financeiro.

      O que são ações internacionais?

      Ações internacionais são aquelas emitidas por empresas fora do país de residência do investidor, permitindo a diversificação geográfica do portfólio.

      Como investir nos EUA?

      Para investir nos EUA, abra uma conta em uma corretora que opere no mercado americano, transfira fundos e comece a negociar ações listadas nas bolsas dos EUA.

      Quais ações estrangeiras pagam dividendos?

      Empresas como a Royal Dutch Shell (setor de energia), GlaxoSmithKline (setor farmacêutico) e Unilever (bens de consumo) são conhecidas por pagar dividendos, entre muitas outras.

      Por que investir em ações internacionais?

      Investir em ações no exterior pode oferecer diversificação, exposição a moedas fortes, além de garantir acesso a empresas que não existem no mercado local. Inclusive, empresas com maior potencial de crescimento.

      Como posso investir em ações globais a partir do Brasil?

      É possível investir no mercado estrangeiro por meio das BDRs (Brazilian Depositary Receipts), que são títulos negociados na B3 e representam ações de empresas estrangeiras. Outra opção é abrir uma conta em uma corretora de investimento no exterior, como a Avenue ou a Nomad.

      Qual é o impacto do câmbio sobre os investimentos internacionais?

      O câmbio afeta os investimentos internacionais por meio da variação das taxas de câmbio, que pode alterar o valor dos ativos em moeda estrangeira e, consequentemente, o retorno em moeda local. Essa oscilação cria o risco cambial, expondo os investidores a possíveis perdas. No entanto, investir em moedas fortes pode oferecer proteção contra a inflação.

      Ações estrangeiras pagam dividendos?

      Assim como as empresas brasileiras, as empresas estrangeiras também pagam dividendos aos seus acionistas. Mas, ao contrário do Brasil, onde os dividendos são isentos, no exterior há impostos retidos na fonte. Por essa razão, muitas empresas estrangeiras preferem recomprar suas próprias ações no mercado. Pois isso gera um imposto mínimo ou até mesmo nenhum, sendo uma maneira mais eficiente do ponto de vista fiscal de devolver capital aos acionistas.

      Como funciona a tributação de ações internacionais para brasileiros?

      A tributação de ações internacionais para brasileiros exige cuidado com as obrigações fiscais. Todo ano, é necessário declarar à Receita Federal a posse de ativos no exterior. Além disso, os dividendos recebidos estão sujeitos a uma alíquota de 15%. Adicionalmente, quando se vende um ativo fora do Brasil, aplica-se um imposto de 15% sobre o ganho de capital, porém, prejuízos obtidos em vendas podem ser utilizados para compensar impostos em futuras transações lucrativas.

      Quais são os melhores setores para investir no exterior em 2025?

      Empresas da área de tecnologia continuam sendo extremamente interessantes. Desse modo, ações como: GOGL34 (Alphabet), NVDC34 (Nvidia), M1TA34 (Meta), MSFT34 (Microsoft), dentre outras, poderão ter ótimas performances em 2025. Destacando que somente em 2024, o índice S&P 500 Information Technology entregou ganhos superiores a 33%, enquanto o S&P 500 tradicional, gerou ganhos de 26,77%.

      Tiago Reis
      Compartilhe sua opinião
      Nenhum comentário

      O seu email não será publicado. Nome e email são obrigatórios *