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Resumo da semana: Manutenção da Selic, queda no IPCA-15 e lançamento da carteira Suno Internacional

Markowitz

O índice Ibovespa encerrou a última semana registrando 79.379 pontos, o que representou uma alta de +1,69% no pregão de sexta-feira (22). Na semana, a alta do índice foi de expressivos +5,24%, ao passo que, no acumulado de 2018, o índice agora apresenta uma também alta, porém de +3,90%. É interessante destacar que a somatória semanal do índice do Ibovespa teve o melhor rendimento desde janeiro.

Já o Ifix encerrou o pregão de ontem registrando 2.142 pontos, fechando o dia, com isso, com uma variação negativa de -0,03%. Na semana e no acumulado do ano, no entanto, as variações do índice se mostram de maneira opostas, sendo as mesmas de +0,44% e -3,80%, respectivamente.

No ambiente econômico, um dos destaques se fez através do anúncio feito pelo Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom), na quarta-feira (19), de que decidiu manter a taxa básica de juros (Selic) em 6,5% ao ano. Este patamar se mantém fixo desde março deste ano e, de uma maneira geral, a decisão já era esperada pelo mercado financeiro. Este é o menor patamar da Selic desde o início do regime de metas para a inflação, em 1999. A expectativa dos analistas é que a taxa não seja alterada até o fim deste ano e, em 2019, seja elevada gradualmente até alcançar 8% ao ano.

Ainda no âmbito da economia, na sexta-feira foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o dado de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, registrou taxa de 0,09% em setembro deste ano. O índice é inferior ao observado em agosto deste ano (0,13%) e em setembro do ano passado (0,11%). O IPCA-15 acumula taxas de 0,86% no terceiro trimestre, 3,23% no ano e 4,28% em 12 meses.

Já no cenário político, o clima de incerteza ainda se faz intenso na conjuntura geral. Faltando praticamente duas semanas para o primeiro turno das eleições, a pesquisa da XP/Ipespe, divulgada na sexta-feira, mostrou Bolsonaro aparecendo com 28% das intenções de voto, ao passo que, em segundo lugar, Fernando Haddad (PT) apresentou 16%. Ciro Gomes (PDT) aparece com 11% das intenções, contra 7% de Geraldo Alckmin (PSDB) e 6% de Marina Silva (Rede), empatada com os que “não sabem”. João Amoêdo (Novo) e Álvaro Dias (Podemos) têm 3% das intenções de voto cada, e Henrique Meirelles (MDB) aparece com 2%. Cabo Daciolo (Patriotas) tem 1%, e os demais não pontuaram. No cenário de voto espontâneo, Lula ainda aparece com 7% das intenções de voto, apesar de oficialmente não poder mais concorrer à presidência.

Por fim, diante da incerteza que se decorre nesse momento por conta dessa “nebulosidade” em relação ao cenário eleitoral, muitas oportunidades em ativos de alto valor na bolsa de valores se fazem presentes nesse momento, o que se traduz em uma excelente ocasião para o investidor de longo prazo adquirir ações e/ou fundos imobiliários a preços atrativos.

Adicionalmente, visando proporcionar um norte para aqueles investidores que têm interesse em balancear a sua carteira com ativos de correlação negativa, a Suno Research lançou, nesta semana, a sua carteira Suno Internacional, que fornece recomendações exclusivas de ações e REITS – similar aos fundos imobiliários no Brasil – no mercado americano para que o investidor possa, com isso, investir de maneira coerente no exterior em dólar.

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