Na última sexta-feira, dia 07 de fevereiro, a companhia comunicou que o seu Conselho de Administração e Sociedade está propondo aumento de capital social, com reservas de lucros e bonificações de ações. A proposta será deliberada pelos acionistas em assembleia a ser realizada no dia 10 de março de 2020.
No que diz respeito ao capital social, a proposta é de que ele seja aumentado em R$ 4 bilhões, passando dos atuais R$ 75,1 bilhões para R$ 79,1 bilhões. O processo se dará com bonificações em ações por meio da capitalização de parte do saldo da conta “Reserva de Lucros – Reserva Estatutária”.
Com isso, haverá a emissão de cerca de 806 milhões de novas ações, sendo 403 milhões ordinárias e 403 milhões preferenciais. Após homologação do processo junto ao Banco Central, as ações serão atribuídas gratuitamente aos acionistas na razão de 1 nova ação para cada 10 ações da mesma espécie de que forem titulares na data base.
A operação tem como objetivo o aumento de liquidez das ações no mercado, o ajuste na cotação, tornando o preço por ação mais atrativo e a melhora da adequação do saldo das reservas de lucros frente aos limites legais. Entretanto, a data do direito da bonificação ainda depende da aprovação do Banco Central.
As ações de bonificação terão direito a dividendos e/ou juros sob capital próprio, além de eventuais vantagens atribuídas às demais ações. Ainda serão mantidos os juros sob capital próprio mensais de R$ 0,017249826 por ação ordinária e R$ 0,018974809 por ação preferencial. Logo, o montante pago mensalmente aos acionistas terá aumento de 10% com a inclusão da bonificação em ações.
Sobre as frações de ações, a empresa afirmou que a bonificação será efetuada sempre em números inteiros, de modo que as sobras decorrentes das frações de ações serão separadas, agrupadas em números inteiros e leiloadas na B3. Por fim, o custo atribuído as ações bonificadas é de R$ 4,960422205, independente da espécie.
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