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IRF-M: entenda como esse índice afeta as carteiras de renda fixa

IRF-M

Quando se começa a investir ou pesquisar sobre finanças, é natural se deparar com diversos indicadores índices de mercado. Quando se fala em renda fixa, um dos índices mais lembrados é o IRF-M.

Criado para medir o desempenho dos títulos que se enquadram neste segmento, o IRF-M é utilizado como uma ferramenta que serve de parâmetro para o mercado de renda fixa como um todo. Por isso, antes de escolher em qual aplicação de renda fixa colocar o seu dinheiro, o investidor precisa entender o que esse índice representa.

O que é o IRF-M?

O Índice de Renda Fixa do Mercado, também conhecido como IRF-M, é um indicador que mede o desempenho de títulos do mercado de renda fixa. Criado em 2000, trata-se de um indicador que influencia diretamente não só os interesses daqueles com títulos de renda fixa pré-fixados, mas de todo o mercado.

Como o IRF-M é formulado?

A composição desse índice considera o rendimento de dois títulos públicos federais: as Letras do Tesouro Nacional – LTNs e as Notas do Tesouro Nacional série F (NTN-F).

Como esses dois títulos servem de base para todo o mercado de renda fixa, pode-se considerar que o IRF-M mostra, mesmo que indiretamente, o desempenho de aplicações pré-fixadas. Porém, vale lembrar que o rendimento futuro destes papéis costuma ser dado baseado na expectativa futura da taxa de juros.

Atualmente, os títulos públicos são a principal aplicação de renda fixa no mercado brasileiro, perdendo apenas para a defasada caderneta de poupança. Mas para entender melhor como funciona esse investimento e aproveitar todas as vantagens que ele oferece, não deixe de conferir o nosso minicurso  Investindo no Tesouro Direto. É online e totalmente gratuito.

Quem elabora o IRF-M?

O índice é elaborado e divulgado pela Associação Nacional das Instituições do Mercado Aberto (Anbima). Por isso, O IRF-M compõe os Índices de Mercado Anbima. Logo, junto com ele, também fazem parte os seguintes índices:

Como o IRF-M é organizado?

É preciso ter atenção a um ponto: o IRF-M é dividido em dois sub-índices. Dentro deste índice existem o IRF-M 1 e o IRF-M 1+.

Sendo assim, o resultado do IRF-M é a soma dos resultados desses dois índices.

IRF-M e os fundos de renda fixa

O IRF-M pode ser um bom parâmetro para que deseja acompanhar o desempenho de fundos de investimento em renda fixa, ou mesmo para quem possui alguns deles em sua carteira de investimentos.

Mas, antes de tudo, é preciso saber quais são as aplicações mensuradas pelo índice.

Os títulos de renda fixa são aqueles com regras definidas de remuneração. No caso das aplicações com juro pré-fixado, por exemplo,o rendimento do título é conhecido antes mesmo de a aplicação ser concluída.

Porém há ainda as opções cujo rendimento esteja atrelado a indexadores, como taxa de juros, taxa de câmbio ou mesmo a taxa de inflação.

Os papeis analisados pelo IRF-M são os pré-fixados. Ou seja, ele representa os títulos de renda fixa que possuem rendimento previamente estabelecido.

No Brasil, os principais títulos de renda fixa pré-fixados são as Letras do Tesouro Nacional as Notas do Tesouro Nacional série F. Exatamente por isso, o IRF-M se baseia neles para a sua mensuração de resultados.

Entretanto, é preciso considerar um ponto sobre o rendimento: o valor pré-fixado está ancorado à data de vencimento dos papéis. Por isso, quem decidir sair da aplicação antes do prazo não receberá o valor previsto.

Logo, é preciso ter esse dado em mente quando for escolher o investimento mais adequado, bem como a data de vencimento da opção escolhida.

Por isso, o IRF-M pode ser utilizado no cálculo do desempenho desses papéis. Porém, é preciso considerar a natureza de cada um deles antes de usar o índice como referência.

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