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Apesar do cenário desafiador, XP está otimista para os balanços do 3T21; Veja estimativas

Balanços. Foto: Pixabay

Balanços. Foto: Pixabay

A temporada de balanços se inicia nesta sexta-feira (22), com a Hypera (HYPE3) dando o pontapé inicial após o fechamento do mercado. Apesar do cenário macroeconômico desafiador, a XP Investimentos espera um crescimento sólido nos resultados das empresas nesse terceiro trimestre de 2021.

Segundo o relatório, em relação ao mesmo período de 2020, o mercado espera um crescimento do lucro por ação (LPA) das empresas do Ibovespa em um nível robusto em +238%, ainda parcialmente explicado pela base de comparação “fácil” do terceiro trimestre de 2020, quando os balanços das companhias ainda estavam se recuperando da crise da pandemia

Dentre as companhias que a corretora cobre, os especialistas esperam que os seguintes setores sejam destaques:

Na análise da corretora, os resultados esperados pelo mercado vão na contramão do mundo e do cenário macroeconômico interno.

“Domesticamente, incertezas quanto à trajetória fiscal e manutenção (ou não) do teto de gastos, pressões inflacionárias levando a taxas de juros mais alta, preocupações com uma crise hídrica, projeções menores para o crescimento em 2022, e o aumento de tensões políticas pressionaram os ativos brasileiros”.

Já no cenário exterior, discussões ao redor da retida de estímulos monetário por parte do banco central dos EUA (Fed), preocupações com uma crise imobiliária que pode tornar a desaceleração econômica na China ainda mais aguda.

“Ainda assim, o mercado espera um crescimento sólido nos resultados das empresas nesse terceiro trimestre de 2021″.

XP divulga estimativas e indica a recomendação dos papéis

Com essa análise, a XP consolidou a estimativas das empresas que cobre para o terceiro trimestre e indicou sua recomendação para cada papel, veja abaixo a projeção de algumas companhias:

Weg – compra

A expectativa é que a Weg (WEGE3) registre resultados sólidos no 3T21, com receita de R$ 5,5 bilhões, alta de 15% na comparação com o mesmo período.  O lucro líquido deve chegar a R$ 750 milhões, crescimento de 16%.

Aeris – Neutro

A estimativa é que a receita líquida da Aeris (AERI3) diminua para R$ 625 milhões, queda de 11% na comparação de base anual. Já o lucro líquido deverá ser de aproximadamente R$ 11 milhões, baixa de 80%.

EDP – Compra

Para a EDP (ENBR3) a expectativa é de que a receita tenha avanço de 21%, para R$ 3 bilhões, ante R$ 2,5 bilhões. Por sua vez, o lucro líquido deve atingir R$ 232 milhões, queda de 2% em relação ao terceiro trimestre de 2020.

CTEEP – Neutro

Sem grandes surpresa no balanço da Cteep (TRPL4), a XP estima lucro de R$ 513 milhões, crescimento de 21%. Já para a receita líquida a expectativa é de R$ 789 milhões.

CSN Mineração – Compra

O lucro líquido estimado da CSN Mineração (CMIN3) é de R$ 1,1 bilhão, uma redução de 24% quando comparado com o terceiro trimestre de 2020. Por sua vez, a receita deve apresentar avanço de 53%, para R$ 4,6 bilhões. “Esperamos que o resultado seja fortemente impactado pela forte queda dos preços do minério de ferro no trimestre.”

Vale – Neutro

Para o balanço da Vale (VALE3), a corretora espera lucro de R$ 4,6 bilhões, esse valor representa alta de 61%. Já para a receita líquida o número estimado é de R$ 13,7 bilhões, crescimento de 26,7%.

Klabin – Compra

O lucro líquido da Klabin (KLBN11) para o terceiro trimestre deste ano deve ser de R$ 827 milhões, contra o prejuízo de R$ 199 milhões no mesmo período no ano passado. A receita líquida deve ter um avanço de 4,1%, para R$ 4,3 bilhões. “Embora a Klabin venha de resultados sólidos no segundo trimestre, esperamos números ainda mais fortes no 3T21.”

Rede D’Or – Compra

Para a Rede D’Or (RDOR3), a XP espera um lucro líquido de R$ 378 milhões, ante R$ 350 milhões no terceiro trimestre de 2020. A receita líquida deve ser de R$ 5,3 bilhões, alta de 40%.

XP espera que empresas priorizem a agenda ESG

No relatório a XP ressalta que espera nessa temporada de balanços, que as empresas continuem a dar importância para a agenda ESG “com relação aos seus negócios e, também, na divulgação de dados nos relatórios e teleconferências de resultados, principalmente com os investidores demandando cada vez mais um posicionamento e ações por parte das empresas”.

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