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Warren quer entrar no mercado de emissões de renda fixa, diz site

Braço de mercado de capitais foi citado pela Warren como grande potencial em última rodada de investimento - Foto: Divulgação

Braço de mercado de capitais foi citado pela Warren como grande potencial em última rodada de investimento - Foto: Divulgação

A Warren, plataforma de investimentos, discute entrar no mercado de emissões de renda fixa, segundo apuração do Pipeline.

A companhia, já no fim de 2021, discutia a possibilidade de passar a atuar no mercado de renda fixa – que agora ganha mais volume com os juros em alta. Atualmente a Warren opera na distribuição e estruturação, movendo R$ 1,5 bilhão em 2021.

Apesar de a cifra ser pequena em relação aos grandes players, a companhia de investimentos quer triplicar esse volume em 2022.

“A área de mercado de capitais complementa nosso eixo institucional, de atender nosso cliente que é empresário e quer soluções de captação e no eixo do cliente pessoa física, que busca boas opções de investimento”, disse Gustavo Ruiz, agora diretor de mercado de capitais, ao Pipeline.

Atualmente a companhia já possui uma demanda aquecida de clientes que o procuram para a estruturação, mas que levam o projeto à concorrência quando se trata de emissão – panorama que a Warren pretender reverter.

Já no ano passado ela passou a atuar como coordenadora de ofertas, como a emissão de um CRI de R$ 37 milhões para Astir (incorporadora do RS) e a estruturação de um FII de R$ 500 milhões para a Hectare.

“Nossa missão é buscar negócios fora da Faria Lima, onde a disputa já é ombro a ombro. Queremos usar nossa capilaridade para transformar nossos parceiros em originadores de negócios e ganhar escala”, acrescentou Ruiz.

Warren quer estrutura enxuta sem AAIs

Sem Agentes de Autônomos de Investimento (AAI), a companhia prevê uma estrutura com custos menores – saindo de 6%-8% para 3%-4% por esse motivo.

Nesse cenário, as margens são menores, mas a ideia da Warren é ganhar volume no curto prazo e atingir seu universo de 300 mil clientes com um total R$ 25 bilhões sob custódia na plataforma.

Além disso, na gestão de investimentos, a Warren cobra fee anual do cliente, devolvendo os rebates que recebe na distribuição de produto.

“A gente estrutura o que tiver apetite no varejo para comprar. Não é um modelo de moer salsicha, que vamos empilhando mandato e obrigando o varejo a tomar”, disse Ruiz, ao Pipeline.

A ideia é que a companhia cresça cada vez mais seu braço no mercado de capitais – área que foi apresentada ao fundo soberano de Cingapura como potencial da startup em uma rodada série C. Na ocasião, a Warren captou R$ 300 milhões.

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