Grana na conta

Vibra (VBBR3) pagará R$ 148 milhões em JCP aos acionistas

A Vibra (VBBR3) – ex-BR Distribuidora – pagará R$ 148,5 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, segundo fato relevante divulgado na noite desta terça-feira (14).

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O valor dos proventos por ação será de R$ R$ 0,13148245401 de JCP por ação da Vibra, que serão pagos no dia 23 de dezembro.

Apenas os investidores com ações da Vibra no dia 14 de dezembro terão direito de receber os rendimentos. Ou seja, partir desta quarta-feira (15), as ações passam a ser negociadas sem direito aos dividendos.

Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2021.

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JCP da Vibra

  • Valor total: R$ 148.547.535,44
  • Valor por ação: R$ 0,13148245401
  • Data de corte: 14 de dezembro
  • Data do pagamento: 23 de dezembro
  • Rendimento (dividend yield): 10,93%

No pregão de quarta, a cotação das ações da Vibra subiram 0,5%, cotada a R$ 22,53. No ano, o papel acumula alta de 3,11%.

Vibra teve um trimestre ‘confuso, mas sólido’

O resultado da Vibra no terceiro trimestre deste ano foi “confuso, mas sólido”, segundo análise do BTG Pactual (BPAC11). Apesar disso, o banco reforçou sua recomendação de compra para os papéis da distribuidora de combustível, e estimou um preço-alvo de R$ 35.

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A Vibra divulgou seus resultados apurados entre julho e setembro, quando teve um lucro líquido de R$ 598 milhões, alta de 78,5% na comparação com os R$ 335 milhões reportados no mesmo período de 2020.

O ganho ao final de setembro foi 12% menor do que o esperado pelo BTG, conforme mostra relatório.

BTG avalia que a distribuidora de combustíveis reportou um bom trimestre após vários ajustes não recorrentes.

Além disso, o relatório lembra que as ações da Vibra apresentam uma queda de 15% desde o seu evento “Investor Day”, em 1º de setembro, mas aponta que esse desempenho “não apenas reflete a recente deterioração no ambiente macro do Brasil em meio a taxas crescentes e expectativas de crescimento do PIB mais baixas, mas também as preocupações dos investidores em relação planos da VBBR3 de se tornar um fornecedor múltiplo de energia, o que deve adicionar maiores riscos à história de crescimento.”

O BTG acredita que esse cenário, somado às recentes mudanças na política comercial de combustível da Petrobras (PETR4) “devem diminuir a visibilidade da margem pela qual a Vibra (e o setor) se tornaram famosos.”

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Eduardo Vargas

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