Vendas no varejo nos EUA caem 1,1% em julho; economistas preveem desaceleração

As vendas no varejo dos Estados Unidos tiveram queda de 1,1% em julho, na comparação com o junho, somando US$ 617,7 bilhões no período. Os dados ajustados foram divulgados nesta terça-feira (17) pelo Departamento do Comércio do país.

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Na comparação anual, as vendas no varejo de julho tiveram crescimento de 13,3%. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal projetavam um recuo muito menor para o comércio do mês, de 0,3%.

Excluindo-se automóveis, houve queda de 0,4% nas vendas de julho, quando a expectativa era de avanço de 0,2%.

Já em junho, a alta mensal de 0,6% informada anteriormente passou por revisão, agora conta como um avanço maior ante maio, de 0,7%.

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Vendas no varejo caem em todas as categorias

As vendas no varejo caíram em todas as categorias, principalmente automóveis, mas também roupas, artigos esportivos e móveis. Restaurantes e bares foram os destaques, com crescimento de 1,7% no mês de julho.

De acordo com a Bloomberg, os preços mais altos de produtos como roupas, artigos de cuidados pessoais e até mesmo de alimentos, devem limitar os gastos dos americanos nos próximos meses.

Um relatório da Universidade de Michigan divulgado na semana passada mostrou que as condições de compra nos Estados Unidos se deterioraram para o nível mais baixo desde abril do ano passado, quando a pandemia estava no pico.

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O motivo descrito é a inflação, que permaneceu elevada desde então. E os dados de vendas no varejo divulgados pelo Departamento do Comércio não são passam por ajustes ou comparativos em relação às alterações de preços.

Os economistas consultados pela Bloomberg prevêem que os gastos dos americanos crescerão a um ritmo anualizado de 4,5% ao final de 2021.

Trata-se de um ritmo significativamente mais lento do que o estimado um mês atrás e uma forte desaceleração em relação à taxa de 11,8% observada para as vendas no varejo do segundo trimestre.

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Com informações de Estadão Conteúdo 

Monique Lima

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