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Vamos (VAMO3), HBR Realty (HBRE3): corretoras travam compra de ativos; entenda

B3 (B3SA3) reformula dados. Foto: - Reprodução/Facebook

B3 (B3SA3). Foto: - Reprodução/Facebook

Investidores reclamaram nesta quinta-feira (30) sobre o bloqueio de compra de ações cujas ofertas públicas iniciais (IPOs, na sigla em inglês) tenham sido realizadas recentemente sob a Instrução CVM 476, de oferta restrita a investidores profissionais. Entre as empresas mais reclamadas estão a Vamos (VAMO3), Infracommerce (IFCM3) e HBR Realty (HBRE3).

A lista, contudo, abrange também os seguintes ativos:

Investidores reclamaram no Twitter (TWTR34) sobre o travamento de operação que até o dia anterior estavam liberadas a investidores de varejo.

Várias empresas vieram ao mercado em um IPO com esforços restritos, isto é, sem a participação do investidor de varejo.

A aplicação da regra da Instrução 476 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) surpreendeu os investidores nesta quinta-feira. A regra permite a negociação exclusivamente a investidores profissionais, no momento na oferta pública de ações, e impede a investidores não-qualificados (que têm certificação ou R$ 1 mi investidos) nos 18 meses seguintes ao IPO.

A negociação dos ativos que vieram ao mercado pela regra de uma Oferta 476 estava liberada em todas as corretoras sem a restrição adotada hoje.

Sem a informação clara do ocorrido, o atendimento em diversas corretoras aos investidores foi confuso. Não havia explicação sobre por que não poderiam comprar os ativos e como poderiam se desfazer das posições, segundo reclamaram investidores no Twitter.

De acordo com o Brazil Journal, a decisão de bloquear os negócios veio após uma reunião entre corretoras e a B3 (B3SA3), que notou um grande número de pessoas físicas detendo papéis que deveriam ficar restritos aos investidores profissionais.

Veja a Instrução completa da CVM que regula a oferta com esforços restritos:

Procurados, B3 e CVM não retornaram nossa reportagem.

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