Vale (VALE3) diz que segue negociando concessões de ferrovias com o governo

A Vale (VALE3) informou, nesta quinta-feira (12), que segue me negociações com o governo federal a respeito das concessões de ferrovias que a empresa administra no país.

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A mineradora afirmou, em comunicado, que discute com o ministério dos transportes as “condições gerais para otimizar os planos de investimentos nos contratos de concessão da Estrada de Ferro Carajás (EFC) e da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM)”.

Durante o governo Jair Bolsonaro, a Vale acertou a renovação antecipada das suas concessões. No entanto, os termos são atualmente questionados pela União, o que faz com que as partes sigam tentando uma saída para as negociações.

Em relatórios recentes divulgados por casas de análise, a resolução dessa questão é comumente citada como um potencial gatilho para as ações da Vale. Outro imbróglio a ser resolvido pela mineradora que pode destravar valor para os papéis, segundo os analistas, é o acordo sobre o desastre de Mariana.

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Vale (VALE3): apesar da revisão no guidance de produção, China ainda preocupa

Nesta quarta-feira (11), a Vale (VALE3) revisou para cima as suas projeções de produção de minério de ferro para 2024. Contudo, apesar da boa notícia, os analistas ainda seguem reticentes em relação à China.

Em relatório, o BTG Pactual afirma que continua preocupado com o ambiente econômico na China, em especial com a queda na demanda por aço, em linha com a contínua desalavancagem imobiliária.

“Temos dificuldade em ver um grande potencial de alta para as ações da Vale com o minério de ferro a US$ 90. Portanto, reiteramos recomendação neutra”, diz o BTG, que tem preço-alvo de US$ 12 para as ADRs da Vale negociadas em Nova York.

Por outro lado, a casa espera um aumento de 3% no Ebitda anualizado da Vale após a nova projeção de produção de minério e a redução da orientação de custo para as operações e cobre.

Em resumo, o BTG vê alguns desenvolvimentos positivos na Vale, como as negociações da Samarco que devem ser concluídas em outubro e a nomeação do novo CEO, que os analistas classificam como “reconfortante”, uma vez que ressalta a força da governança da empresa. Mesmo assim, ainda seguem cautelosos sobretudo por conta do cenário chinês.

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Guilherme Serrano

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