A onda de proventos da bolsa brasileira segue firme, com duas gigantes do setor de telecomunicações anunciando novas remunerações aos acionistas. A TIM (TIMS3) e a Telefônica Brasil (VIVT3) divulgaram, na noite de ontem (16), a distribuição de valores bilionários em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP).
No caso da TIM (TIMS3), o conselho de administração aprovou a distribuição de R$ 2,210 bilhões como antecipação da remuneração aos acionistas referente ao exercício de 2025.
Desse total, R$ 1,790 bilhão será pago em dividendos, o equivalente a R$ 0,7482883774 por ação ordinária, além de R$ 420 milhões em juros sobre capital próprio, que correspondem a R$ 0,1755760439 por ação.
Já a Telefônica Brasil (VIVT3), controladora da Vivo, anunciou o pagamento de R$ 350 milhões em juros sobre capital próprio em valores brutos. O montante equivale a R$ 0,109458 por ação e será imputado ao exercício social de 2025, sujeito à aprovação em assembleia em 2026.
Com os anúncios, as duas companhias se somam a dezenas de empresas que aceleraram anúncios de proventos antes das novas regras de tributação de dividendos que entram em vigor em 2026.
Veja quem tem direito aos proventos da TIM (TIMS3) e da Telefônica (VIVT3)
Na TIM, os dividendos de R$ 1,790 bilhão terão como data de corte o dia 19 de dezembro. As ações passam a ser negociadas ex-direito a partir de 22 de dezembro, e o pagamento está previsto para ocorrer até o dia 30 do mesmo mês.
No caso dos juros sobre capital próprio da TIM, no valor total de R$ 420 milhões, a data-base para ter direito ao recebimento é 22 de dezembro. A partir de 23 de dezembro, os papéis passam a ser negociados sem direito ao provento. O pagamento está programado para 30 de junho de 2026.
Já a Telefônica Brasil (VIVT3) definiu o dia 29 de dezembro como data-limite para que investidores garantam o recebimento do JCP. A partir de 30 de dezembro, as ações passam a ser negociadas ex-direito. O pagamento ocorrerá em 30 de abril de 2026, conforme comunicado da companhia.
A empresa informou ainda que os valores podem sofrer ajustes até a data de corte, em função do programa de recompra de ações em vigor. Os acionistas imunes à retenção de 15% de Imposto de Renda devem comprovar a condição de isenção até 5 de janeiro, diretamente à companhia.
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