Suzano (SUZB3) sugere distribuir R$ 1,8 bilhão em dividendos; proposta depende de acionistas

O conselho fiscal da Suzano (SUZB3), empresa brasileira de papel e celulose, propôs ontem (24) o pagamento de R$ 1,8 bilhão em dividendos aos acionistas da empresa. O valor é referente ao lucro de R$ 8,6 bilhões que a empresa apurou em 2021.

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Deste valor em proventos, R$ 1,0 bilhão já foi pago no dia 7 de janeiro na forma de dividendos antecipados. Os R$ 800 milhões restantes devem ser pagos em 13 de maio deste ano. Teriam direito ao recebimento os acionistas detentores de papéis da empresa no dia 4 de maio.

As ações de emissão da Suzano passarão a negociar “ex-dividendos” a partir do dia 5 de maio de 2022, inclusive.

A proposta ainda precisa passar por aprovação dos acionistas.

O conselho fiscal também propõe a destinação de outro R$ 1,8 bilhão para o aumento de capital da empresa e mais R$ 199,3 milhões para a reserva estatutária especial. Além disso, R$ 235,0 milhões iriam à reserva legal e R$ 812,9 milhões à reserva de incentivos fiscais.

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Resultado da Suzano (SUZB3) em 2021

Conforme a Suzano destaca na divulgação do balanço contábil, em 2021 a companhia registrou um dos melhores resultados da história.

Destaque para o avanço de 59% no Ebitda (sigla em inglês para lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) impulsionado pela alta dos preços de celulose e a desvalorização do câmbio, o que favorece o setor de exportações brasileiro.

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“O último trimestre do ano apresentou uma forte demanda de celulose globalmente. Na Europa e na América do Norte, a demanda de celulose foi suportada por um cenário de sólida performance nos segmentos de papel”, informou a empresa no relatório, divulgado em fevereiro.

“Além disso, o segmento de Imprimir e Escrever permaneceu aquecido suportado pela menor oferta, à medida em que a continuidade da crise logística global restringiu o abastecimento via importação acompanhado de um aquecimento econômico pelo lado da demanda”, destaca a Suzano.

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Pedro Caramuru

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