STF anula condenação feita por Moro a ex-presidente do BB e Petrobras

Na noite desta terça-feira (27), a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu anular a decisão do juiz (atualmente o ministro da Justiça) Sergio Moro que condenou, em uma das etapas da Operação Lava Jato, o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine.

Os ministros do STF que votaram a favor da anulação da condenação feita durante uma das etapas da Operação Lava Jato foram:

  • Ricardo Lewandowski,
  • Cármen Lúcia
  • Gilmar Mendes

O relator do caso, Edson Fachin, acabou sendo vencido no placar de 3 votos a 1. O ministro Celso de Mello não compareceu à votação por questões de saúde.

Para os três ministros que votaram a favor da anulação, Bendine tem o direito de apresentar alegações finais e ser interrogado após os delatores do caso, coisa que não aconteceu no processo.

O processo voltará para a primeira instância da Justiça Federal em Curitiba para novo interrogatório e sentença.

Entenda a prisão

O ex-presidente do Banco do Brasil foi preso em julho de 2017, delatado pelos executivos da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa, e Fernando Reis, diretor da companhia. Bendine foi acusado de receber R$ 3 milhões da empreiteira para favorecer a escolha da empresa em contratações da Petrobras.

Em novembro de 2017, Bendine foi transferido para o Complexo Médico-Penal (CMP) de Pinhas, região metropolitana de Curitiba, no Paraná. Anteriormente, estava preso na Superintendência da Polícia Federal na capital paranaense.

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Lava Jato

Ademir Bendine se tornou réu nas investigações da Lava Jato em agosto de 2017. Entre as acusações que pesam contra ele, está lavagem de dinheiro e corrupção ativa e passiva. Em março, o ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil foi condenado pelo juiz da 13º Vara Federal de Curitiba, Sérgio Moro. Recebeu uma pena de 11 anos de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.

Saiba mais: Aldemir Bendine é solto pela Segunda Turma do STF

Em abril de 2019, o ex-presidente do BB e da Petrobras, teve seu Habeas Corpus concedido pela 2ª Turma do STF, tendo sua prisão provisória revogada.

Rafael Lara

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