SNME11 mantém dividendos em patamar elevado e avança para receber portfólio do SNFF11

O fundo imobiliário SNME11 reportou resultado de R$ 631,04 mil em outubro, com receitas de R$ 718,2 mil e despesas de R$ 87,2 mil. O resultado distribuível por cota ficou em R$ 0,0851, abaixo do patamar de distribuição, indicando uso de reserva para manter a previsibilidade dos proventos. Os dividendos foram mantidos em R$ 0,15 por cota, pagos em 25 de novembro, pelo segundo mês consecutivo, amparados por reserva acumulada de R$ 0,1836 por cota após o pagamento.

As principais fontes de receita vieram dos rendimentos de FIIs (R$ 391 mil), seguidos pela carteira de CRIs, que contribuiu com R$ 281 mil. A classe de renda fixa segue afetada pela deflação de agosto de 2025, que impacta indexadores atrelados a índices de preços. A estratégia em ações também foi positiva, somando R$ 9 mil via dividendos das companhias do portfólio do FII SNME11.

Com base na distribuição de outubro, o rendimento mensal foi de 1,53%, considerando o preço de fechamento da cota em 14 de novembro de 2025. Em outubro, o preço do fundo imobiliário SNME11 recuou 0,53%. Incluindo a distribuição de R$ 0,15 por cota referente a setembro, o retorno total no mês foi de 1,05% para o cotista.

No mercado secundário, o volume médio diário girou em torno de R$ 94 mil. Ao fim de outubro, a cota do fundo era negociada a R$ 9,46, praticamente em linha com o patrimônio líquido por cota de R$ 9,49, sugerindo leve desconto e relativa aderência ao valor patrimonial.

Incorporação e estratégias do SNME11

Os investidores dos dois fundos aprovaram a incorporação de SNFF11 por SNME11, com conclusão prevista para o 1º trimestre de 2026. Até o fim de 2025, a gestão foca em estruturar operações vantajosas para o portfólio consolidado, preparando o veículo para o novo ciclo após a união.

Entre as movimentações, o FII investiu cerca de R$ 800 mil em cotas de PATL11, fundo de imóveis industriais e logísticos. Na avaliação da gestão do SNME11, o PATL11 negocia com desconto relevante frente ao valor justo dos ativos, mesmo diante de possíveis reavaliações negativas, reforçando a tese de assimetria de preço.

Redação Suno Notícias

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