SNCI11 reforça estratégia com novas alocações e gestão ativa da carteira

O SNCI11 intensificou sua estratégia de alocação ativa em abril, com a aquisição de R$ 6,21 milhões em novos CRIs, todos já monitorados previamente pela gestão e com pareceres de crédito favoráveis. Os investimentos incluem posições no CRI Estoque Helbor, CRI WIMO II e IV (séries sênior) e CRI Bit Série 3, sendo este último adquirido no mercado primário.

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As movimentações reduziram o caixa do fundo para R$ 8,47 milhões, equivalente a pouco mais de 2% do patrimônio líquido, enquanto a alavancagem líquida permaneceu controlada em 15,18%.

A rentabilidade patrimonial ajustada foi de 1,38%, o que impulsionou o valor patrimonial da cota para R$ 97,47, o maior nível desde outubro de 2024. A distribuição de R$ 1,00 por cota, paga em abril e prevista também para maio, segue dentro do guidance semestral, entre R$ 1,00 e R$ 1,10 por cota.

Com cotação de mercado a R$ 89,53 no fim de abril, o SNCI11 terminou o mês com P/VP de 0,92x e rentabilidade de 0,55% sobre o preço de tela. No acumulado de 2025, o fundo apresenta retorno de 9,95%, superando o IFIX (9,51%) e o IFIX Papel (9,07%), e ligeiramente acima da média dos pares comparáveis (9,89%).

A liquidez também avançou, com média diária de R$ 414 mil — um salto frente aos dois meses anteriores. O fundo mantém ainda uma reserva acumulada de R$ 0,58 por cota, fator que contribui para a previsibilidade das distribuições futuras.

SNCI11: como fica a inadimplência no CRI Vanguarda?

Apesar do cenário positivo, abril foi marcado pela inadimplência do CRI Vanguarda, que representa 0,69% da carteira. O pagamento previsto para 22 de abril não foi realizado e a inadimplência foi formalizada em 24 de abril. Uma assembleia de credores está marcada para 27 de maio, mas a gestão afirmou que o evento não compromete o guidance de rendimentos.

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Reestruturações em andamento

O mês também contou com deliberações em outros CRIs. No caso do CRI Pesa/AIZ, foi aprovada a contratação da CBRE e da Colliers para conduzir a venda dos imóveis em garantia. No CRI Bit Barueri, houve mudança na empresa responsável pela medição das obras, e no CRI Carvalho Hosken, foi concedido prazo adicional para a entrega das demonstrações financeiras, sem alteração do risco de crédito.

No CRI RDR, a expectativa da gestão é de que os repasses tenham início em breve, após a prorrogação do vencimento da operação — o que pode beneficiar diretamente o fluxo de receitas do SNCI11 nos próximos meses.

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Vinícius Alves

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