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Sinovac trabalha na adaptação da CoronaVac para imunizar contra Ômicron

Sinovac vai adaptar coronavac contra ômicron

Vacina. Foto: torstensimon por Pixabay

A farmacêutica chinesa Sinovac anunciou nesta terça-feira (07) que está desenvolvendo uma versão da vacina CoronaVac adaptada para imunizar contra a variante Ômicron.

A expectativa do laboratório chinês é a de que a atualização da vacina fique pronta em três meses, ou seja, até fevereiro de 2022. Além disso, a Sinovac projeta uma capacidade de fornecimento de 1 bilhão a 1,5 bilhão de doses por ano.

O comunicado foi feito no Simpósio Internacional da CoronaVac, realizado pelo Instituto Butantan. O encontro reúne pesquisadores brasileiros de diversas áreas e especialistas dos Estados Unidos, Turquia, Chile, China e Espanha.

No mais, a Sinovac afirmou que está avaliando a eficácia da CoronaVac contra a variante Ômicron. O resultado deve ficar pronto em duas semanas, segundo o presidente da farmacêutica, Weidong Yin.

Os testes incluem anticorpos neutralizantes coletados em diferentes ensaios clínicos, com diferentes cronogramas imunológicos, faixas etárias e intervalo de tempo de esforço.

A CoronaVac adaptada para o Ômicron precisará ser aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) antes de ser distribuída no Brasil.

Vacina contra variante Ômicron

Identificada inicialmente na África do Sul, a variante Ômicron já possui registros em mais de 40 países até o momento. No Brasil, seis casos foram confirmados pelo Ministério da Saúde até o último sábado, dia 04.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a nova variante é “preocupante” e apresenta “grande risco” para os países devido sua variação apresentar uma grande quantidade de mutações (cerca de 43 mutações na proteína mais importante do vírus, a spike).

Essa distinção acendeu um alerta para uma possível ineficácia das vacinas em proteger contra a nova cepa do coronavírus.

Índicios iniciais mostram que muitos pacientes contaminados com a variante Ômicron já tinham histórico de imunização parcial ou completa. Porém, os sintomas apresentados foram leves. Também não foi identificado nenhum caso letal até o momento.

Além da Sinovac, outras farmacêuticas como a Moderna e a Pfizer também já começaram a trabalhar em testes e adaptações dos seus imunizantes para combater a variante Ômicron.

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