Sabesp (SBSP3) confirma que governo de São Paulo estuda privatização

Poliana Santos

14/06/2021 08:29

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Sabesp (SBSP3): modelo de privatização - Foto: Divulgação

A Sabesp (SBSP3) confirmou que o acionista controlador, o Governo do Estado de São Paulo, está conduzindo estudos para uma possível privatização.

De acordo com o documento, o governo estuda a estrutura de uma potencial capitalização da empresa com manutenção do controle acionário pelo Estado ou privatização.

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Na semana passada, o secretário da fazenda do governo paulista, Herinque Meirelles, disse ao jornal Valor Econômico que decidiu contratar o Internacional Finance Corporation (IFC) para estudar o processo de capitalização da companhia.

Em até seis meses o governo de São Paulo deve tomar a decisão sobre a possível privatização da Sabesp, o que deve ocorrer logo após o executivo estudar o caso. “O IFC é a melhor agência, a mais qualificada, a mais isenta, de maior experiência global nesse aspecto. Eles vão apresentar um trabalho e, aí, vamos, discuti-lo”, afirmou Meirelles, na entrevista.

Meirelles citou que o governo está em um “processo inicial”, deve cumprir o prazo de seis meses para iniciar cabo à privatização e que não existem decisões tomadas sobre as condições da privatização.

O ex-ministro afirmou que sua opinião não é “ideológica” em se tratando da questão – disse que depois da análise do IFC o governo optará pela capitalização da companhia, com manutenção do controle acionário da empresa por parte do governo de São Paulo, com incremento de capital privado ou privatização.

“Em todos os casos, prefiro ter abordagem técnica. Não reajo ideologicamente a qualquer coisa. Confio que a melhor solução prevalece mediante uma análise criteriosa e rigorosa de órgãos internacionais”, disse.

É um dilema semelhante ao do executivo federal quando planejava a – agora em tramitação – privatização da Eletrobras (ELET3). Meirelles, contudo, defende a venda da estatal elétrica, diferentemente da ampliação de oferta de ações, como consta no texto que deve ser votado na próxima semana pelo senado.