O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, solicitou que o governo federal encaminhe sua proposta da reforma Tributária.
“A gente precisa que o governo encaminhe uma proposta [de reforma tributária], esse é o único pleito que a Câmara faz. O governo está engajado, o Senado também está, depois da nossa [proposta]. Então vamos unificar os dois poderes do Legislativo e mais o governo para construir uma reforma tributária que represente os anseios da sociedade”, disse Maia aos jornalistas após almoço com parlamentares e empresários.
Ademais, o presidente comentou que os três poderes querem o Imposto sobre o Valor Agregado (IVA) no texto da reforma, no entanto, de maneira diferentes.
“A proposta do governo unifica só impostos federais, a nossa, todos os impostos de bens e serviços, e a do [deputado Luiz Carlos] Hauly vem com muitos impostos extraordinários, em número excessivo”, disse o presidente da Câmara.
Além disso, acrescentou que o governo, mais especificamente o ministro da Economia, Paulo Guedes, deseja IVA com o menor custo de mão de obra.
Guedes “quer o IVA com redução de custo na contratação de mão de obra e CMPF. Será necessária a CPMF? Vamos esperar o governo encaminhar uma proposta e vamos avaliar todas em conjunto dialogando”, completou Maia.
Reforma tributária é prioridade na Câmara dos Deputados
De acordo com Rodrigo Maia, a pauta da reforma tributária é prioridade na agenda da Casa nos próximos meses. Segundo o presidente, o governo arrecada muito e devolve pouco à sociedade.
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“O Brasil custa, em mão de obra e previdenciária, 80% de tudo o que os brasileiros pagam para os três entes. O Chile custa 43%. Você vê que o Brasil é caro para o cidadão, o Brasil custa muito para o cidadão. Um Estado desigual como o nosso deveria arrecadar da sociedade que ganha mais e transferir para os que tem menos. O sistema está distorcido”, afirmou o presidente .
Rodrigo Maia afirma que espera que os três textos, do governo, da Câmara e do Senado, entrem em consenso no Congresso e atenda as necessidades da sociedade. Unificar os poderes “para construir uma reforma tributária que represente os anseio da sociedade”.
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