Para frear greve dos caminhoneiros, governo sinaliza redução de imposto sobre diesel

Após a Petrobras (PETR4) ter aumentado o preço do diesel em 4,4% nas refinarias na última terça-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro sinalizou ontem em entrevista coletiva que pode diminuir impostos federais sobre os combustíveis para impedir a greve dos caminhoneiros, marcada para o próximo dia primeiro.

 

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Além disso, Bolsonaro afirmou esperar que os governos estaduais, com fim de evitar a greve dos caminhoneiros, tomem a mesma direção e reduzam as alíquotas do ICMS sobre o diesel. As falas foram bem recebidas por representantes da classe, mas ainda há divergências.

Bolsonaro disse também que o monopólio em parte da cadeia de distribuição é responsável pelos preços altos. O presidente afirmou ainda que o valor dos combustíveis nas refinarias é “razoável”, e que a alta ocorre no transporte até as bombas.

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Bolsonaro faz apelo para que greve dos caminhoneiros não aconteça

Quando questionado sobre a greve dos caminhoneiros, Bolsonaro fez um apelo à classe, afirmou que reconhece a importância de categoria e pediu pela não realização do evento, afirmando que, se ocorrer, “todos vão perder”.

Em fala ao jornal Valor Econômico, Marcelo Aparecido Santos da Paz, representante dos caminhoneiros autônomos do Porto de Santos no Fórum Permanente para o Transporte Rodoviário de Cargas (TRC), afirmou que a fala do presidente é um passo importante, mas disse que existem outras pautas da categoria levantadas pela greve dos caminhoneiros, como a fiscalização do piso mínimo de frete.

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Lideranças de classe estão divididas

Em nota, a Confederação Nacional dos Caminhoneiros e Transportadores Autônomos de Bens e Cargas (Conftac) declarou que a eventual greve dos caminhoneiros pode gerar danos irreparáveis e provocar desabastecimento. O momento não seria, segundo a instituição, oportuno e a maioria da classe estaria contrária ao movimento.

Já Wallace Landim, presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), em fala a uma coluna do portal Uol, afirmou que o apelo de Bolsonaro para evitar a greve dos caminhoneiros não convence e que quem está fazendo apelos desde 2018 é a sua categoria.

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Vitor Azevedo

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