Rede D’Or (RDOR3) lidera preferência de investidores nos EUA, aponta BTG

Durante uma rodada de reuniões com investidores em Nova York e outras cidades dos Estados Unidos na semana passada, o BTG Pactual identificou a Rede DOr (RDOR3) como o ativo mais discutido entre as empresas brasileiras de saúde. O banco levou sua equipe de análise para atualizar o mercado sobre o setor, e o feedback foi claro: o interesse segue forte, mesmo após ajustes recentes no plano de investimentos da companhia.

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O relatório, assinado pelos analistas Samuel Alves, Yan Cesquim e Marcel Zambello, destacou que os cortes no pipeline de investimentos da Rede D’Or foram vistos com bons olhos pelos investidores. “A grande maioria dos investidores não viu isso como um grande problema para a tese. Pelo contrário, muitos agora consideram o plano de investimentos mais realista e acreditam que talvez seja justo pagar pelo ativo pelo valor atual”, afirmaram os analistas.

Rede D’Or (RDOR3) segue como principal escolha do BTG no setor

Segundo o BTG, a Rede D’Or continua sendo uma “compounder de longo prazo”, com potencial de crescimento de lucro superior a 15% ao ano e menor risco de execução em comparação aos pares. “Argumentamos nas reuniões que vemos a RDOR como uma verdadeira compounder, com potencial para crescer o lucro em pelo menos 15% ao ano na próxima década”, escreveram os analistas.

Outros nomes do setor de saúde também foram tema das conversas. No caso da Hapvida, os investidores demonstraram mais preocupação com o crescimento orgânico do que com as ações judiciais. Já sobre a Hypera, a principal dúvida foi se a empresa conseguirá retomar margens EBITDA históricas e acelerar o sell-out. O relatório aponta que “sinais claros de boa governança corporativa serão mais do que bem-vindos” na companhia.

Ao final das reuniões, o BTG reforçou que a Rede D’Or (RDOR3) segue como sua principal escolha no setor de saúde brasileiro, com uma tese de crescimento de longo prazo ainda intacta.

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Maíra Telles

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