O fundo imobiliário RBRP11 encerrou o mês de agosto de 2025 com um lucro ligeiramente inferior ao registrado em julho. O resultado apurado foi de R$ 3,978 milhões, frente ao lucro anterior de R$ 4,187 milhões.
No período, a receita do fundo RBRP11 alcançou R$ 5,564 milhões, enquanto as despesas chegaram a R$ 1,586 milhão.
Com base nesse resultado, a distribuição de proventos do fundo RBRP11 foi de R$ 0,40 por cota, o que representou o repasse de R$ 4,871 milhões aos investidores.
O pagamento referente a agosto foi realizado em 12 de setembro, mantendo-se dentro do intervalo previsto pelo guidance estabelecido para o segundo semestre.
A gestão ressalta, contudo, que tais projeções refletem apenas expectativas, sem configurar qualquer garantia de rentabilidade futura.
O portfólio do fundo imobiliário RBRP11 permaneceu estável, sem novas movimentações. A taxa de ocupação consolidada ficou em 93,4%.
Atualizações da carteira do RBRP11
O ativo de maior relevância, o River One, encerrou agosto com 90,9% de ocupação, restando disponível meia laje e algumas lojas, já em fase de negociação com potenciais locatários. No segmento logístico, a exposição via RBRL11 continua integralmente ocupada.
O mercado de lajes corporativas em São Paulo vem mostrando recuperação consistente. De acordo com dados da Buildings, o segundo trimestre de 2025 marcou o 15º período consecutivo de absorção líquida positiva, o que contribuiu para a queda da taxa de vacância da capital paulista, que chegou a 16,8%.
Entre os projetos em desenvolvimento do FII RBRP11, o destaque é o JC589, também conhecido como Edifício Jacks Rabinovich. Situado a 250 metros da Faria Lima, o empreendimento está em fase final de construção, com previsão de emissão do Habite-se em outubro de 2025.
A localização privilegiada e a escassez de oferta na região elevam as expectativas de valorização, já que os aluguéis praticados na área superam R$ 200 por metro quadrado.
A estimativa da gestão é de que, uma vez totalmente locado, o JC589 possa oferecer um Yield on Cost superior a 13% ao ano. O custo de desenvolvimento está próximo de R$ 17.000 por metro quadrado, valor inferior ao praticado pelo mercado local.
Como referência trazida pelo RBRP11, o Edifício The One, localizado na mesma rua e transacionado em setembro de 2023, foi negociado a R$ 32.841 por metro quadrado.
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