Randon (RAPT3) vai distribuir R$ 50,7 milhões em JCP

A Randon (RAPT3) vai pagar R$ 50,7 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, de acordo fato relevante divulgado nesta sexta-feira (17).

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O valor dos proventos por ação será de R$ 0,15, ordinária e preferencial, que serão pagos em 20 de janeiro de 2022.

Apenas os investidores com ações da Randon no dia 22 de dezembro de 2021 terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 23 de dezembro, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.

Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2021.

O valor dos JCP terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, resultando em aproximadamente R$ 0,13 por ação.

JCP da Randon

  • Valor total: R$ 50,7 milhões
  • Valor por ação: R$ 0,15
  • Data de corte: 22 de dezembro de 2021
  • Data do pagamento: 20 de janeiro de 2022

Randon lança empresa para produção de nanopartículas de nióbio

A Randon (RAPT3) e sua controlada Fras-le (FRAS3) lançaram oficialmente uma empresa dedicada a obter nanopartículas de nióbio, batizada de Nione. A empresa terá como foco o uso da tecnologia em materiais em indústrias como a siderúrgica e a automobilística.

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O nióbio, metal que nos últimos anos ganhou fama por causa das defesas feitas pelo presidente Jair Bolsonaro, tem sido uma aposta da indústria automotiva e poderá ser peça-chave na corrida pelos carros elétricos. O País responde hoje por 90% da produção de nióbio no mundo, com boa parte do volume concentrado na CBMM, que pertence à família Moreira Salles.

O material permite potencializar as características de outros insumos – provendo mais durabilidade e diminuindo o peso, algo relevante na medida em que se busca mais sustentabilidade da indústria automobilística. A patente relativa à obtenção das nanopartículas de nióbio já foi requerida pela Fras-le.

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Vice-presidente do Grupo Randon e presidente da Fras-le, Sergio Carvalho aponta que o desenvolvimento desse novo produto começou em 2017, momento em que o grupo criou uma divisão dedicada a novas tecnologias. “Estávamos em busca de melhorar as propriedades mecânicas de uma determinada peça e descobrimos esse processo de manufatura, com benefícios em relação ao peso e à sustentabilidade”, diz.

Segundo o executivo, um dos problemas do uso do nióbio era seu alto custo, o que inviabilizava seu uso em escala comercial – questão que pode ser resolvida com as nanopartículas. “Fizemos um tambor de freio com o uso de nióbio que melhorou a durabilidade em 40%, mas o preço também subiu 40%. Com a nanotecnologia, o custo subiu apenas um pouco, o que ajudou a equacionar o custo-benefício”, conta.

Cotação da RAPT3

No pregão de hoje, a cotação das ações da Randon subiu 1,57%, cotada a R$ 12,30. No ano, o papel acumula alta de 7,52%.

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Victória Anhesini

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