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Prio (PRIO3) tem preço-alvo reduzido pelo BTG; saiba por quê

Prio (PRIO3)

Prio (PRIO3)

O BTG Pactual divulgou um relatório nesta semana com novas projeções para as ações da Prio (PRIO3). A instituição manteve a recomendação de compra, mas reduziu o preço-alvo para os papéis da companhia após os resultados do segundo trimestre de 2025, que vieram mais fracos do que o esperado.

Segundo os analistas, a reavaliação incorpora ajustes após a paralisação do campo de Peregrino e pressões de curto prazo nos indicadores financeiros da Prio. Ainda assim, o banco destacou que a petroleira continua sendo vista como um produtor de alta qualidade, com perspectivas relevantes de crescimento a partir de 2026.

Por que o BTG reduziu o preço-alvo de PRIO3?

De acordo com o relatório o relatório, a decisão de cortar o preço-alvo está ligada ao desempenho mais fraco do segundo trimestre e à necessidade de revisar o modelo da companhia. No entanto, o BTG afirmou que continua enxergando a Prio como uma empresa de alta qualidade.

“Continuamos a ver a PRIO como uma produtora de petróleo de alta qualidade, com produção projetada para superar 200 mil barris por dia até 2026, baixos custos de breakeven e forte geração de fluxo de caixa livre“, destacou o BTG.

Nas projeções atualizadas, o banco estima um EBITDA de aproximadamente US$ 1,56 bilhão em 2025 e de US$ 3,15 bilhões em 2026. Para o fluxo de caixa livre, a expectativa é de resultado negativo de US$ 1,21 bilhão no próximo ano, mas já positivo em 2026, em torno de US$ 1,17 bilhão.

Em relação ao campo de Peregrino, os analistas lembraram que a suspensão das operações causou volatilidade nas ações. O BTG destacou que a queda de até 8% no intraday, logo após o anúncio, foi considerada uma reação exagerada do mercado. A previsão da companhia é de que a produção seja retomada entre três e seis semanas.

BTG mantém recomendação de compra e vê potencial de alta

Apesar dos desafios de curto prazo, o banco reforçou que a petroleira deve apresentar forte geração de caixa nos próximos anos. Segundo o BTG, tem condições para se tornar uma empresa com perfil de distribuidora de dividendos.

“Apesar dos ventos contrários no curto prazo, esperamos uma forte geração de fluxo de caixa livre a partir de 2026, com a empresa gerando o equivalente ao seu valor de mercado em fluxo de caixa nos próximos três anos, o que posiciona a PRIO para uma desalavancagem rápida e com potencial de entrar em um novo ciclo de crescimento ou migrar para um perfil de distribuidora de dividendos”, destaca o BTG.

O relatório também apontou que a próxima reprecificação da empresa na bolsa dependerá da entrega de projetos relevantes, como Wahoo e Peregrino. A avaliação é de que, juntos, eles podem elevar a produção acima de 200 mil barris por dia, o que reduziria custos de extração e aumentaria a geração de receita e de caixa.

Com essa revisão, o preço-alvo PRIO3 foi ajustado para R$ 61, contra a cotação atual na casa dos R$ 37.

Mesmo com o corte, o BTG manteve a recomendação de compra para as ações da Prio (PRIO3), destacando o potencial de valorização no médio prazo.

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