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Polícia prende dono da JJ Invest, acusado de operar pirâmide financeira

Polícia prende acusado de pirâmide financeira, Jonas Jaimovick, dono da JJ Invest.

Polícia prende acusado de pirâmide financeira, Jonas Jaimovick, dono da JJ Invest.

Depois do caso do “Fundo Vinicius Ibraim” na semana passada, mais um caso de irregularidade no mercado financeiro vem à tona. O dono da JJ Invest, Jonas Jaimovick, foi preso hoje por agentes da Delegacia de Defraudações do Rio de Janeiro. Ele é apontado como responsável por operar o maior esquema de pirâmide financeira ativo no país, segundo informações do G1.

Ele foi preso na zona Oeste do Rio de Janeiro. A estimativa da polícia é de que o prejuízo de investidores no esquema chegue a R$ 170 milhões. De acordo com a reportagem, pelo menos 3 mil pessoas teriam sofrido prejuízos, sendo que algumas teriam perdido R$ 1 milhão.

Além de Jaimovick, outras sete pessoas foram indiciadas por suspeita de obtenção de lucro com a pirâmide financeira.

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Ele ainda responde, somente no Rio de Janeiro, a mais 30 inquéritos. Também há processos contra Jaimovick em São Paulo, Maranhão, Recife e Ceará, e ações na esfera cível pedindo ressarcimento ao próprio Jonas e à JJ Invest, apurou o G1.

A JJ Invest ganhou visibilidade depois de atuar como patrocinadora de times de futebol. A investigação aponta que artistas e ex-jogadores também teriam investido na pirâmide. Os suspeitos ofereciam lucro mensal de 10% a 15% para captar clientes.

Pirâmide financeira é um esquema em que a entrada de novos investidores é responsável pela remuneração dos antigos. Isso faz com que, quanto mais pessoas aderem à estrutura, maior a remuneração daqueles que estão no topo da pirâmide, que normalmente são os primeiros a entrar e idealizadores do golpe.

O problema é que, quando o número de entrantes diminui ou para, o esquema cai, e quem colocou dinheiro não consegue recuperá-lo.

Mercado acompanhou outro caso de pirâmide

Na semana passada, ganhou destaque no mercado o caso do “Fundo Vinicius Ibraim”, que deixou um rombo de cerca de R$ 30 milhões nas contas de centenas de pessoas.

O investidor fazia promessas de rendimento mensal de até 10%, e o dinheiro depositado pelos investidores diretamente na conta pessoa física de um terceiro. Além disso, o investidor não contava com nenhum CNPJ nem registro na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nem certificações oficial para operar no mercado financeiro.

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