Com a fusão com a Cobasi, vale a pena investir em Petz (PETZ3)? Veja o que diz o BTG
Após uma novela que durou meses, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou ontem (10) a fusão entre a Petz (PETZ3) e a Cobasi. Após a decisão, o BTG Pactual divulgou um novo relatório com projeções para os papéis da companhia, além de uma análise sobre a fusão.
No relatório, o BTG manteve recomendação neutra para os papéis da Petz, apesar de destacar que a combinação das duas redes cria uma das maiores operações de varejo pet do país. “A combinação criará um ecossistema de varejo pet de mais de R$ 7 bilhões”, diz o texto.
O casa destacou que o acordo com a Cobasi recebeu aval com “remédios brandos”, o que inclui a venda de 26 lojas no estado de São Paulo. Entre os pontos de atenção, o BTG reforçou ainda que o segmento segue competitivo e que a execução das sinergias será determinante para o desempenho futuro das ações.
Por que o BTG mantém recomendação neutra para Petz (PETZ3)?
No relatório, o BTG destacou o acordo de controle de concentração assinado pelas companhias. O termo determina o desinvestimento de 26 lojas, que representam cerca de 3,3% da receita combinada das duas companhias.
Os analistas também relembraram que, pelo acordo firmado em 2024, a Cobasi incorporará a Petz, com os acionistas atual da varejista recebendo 52,6% do capital da nova empresa.
O relatório avaliou que a transação pode fortalecer a estratégia omnicanal das companhias e ampliar o alcance nacional, o que tende a melhorar competitividade e eficiência. No entanto, o BTG ponderou que, apesar da fusão, o ambiente macroeconômico e o cenário competitivo continuam desafiadores para o setor, o que reforça a recomendação neutra.
Apesar da recomendação, o BTG apresentou um preço-alvo de R$ 5,00 para os papéis da Petz (PETZ3) nos próximos 12 meses. O valor representa um potencial de alta de 19,9% em relação ao fechamento da última quarta-feira (10).