Petrobras inicia processo de venda dos 10% restantes da TAG

A Petrobras (PETR4) informou, nesta sexta-feira (17), que começou seu processo para vender a fatia remanescente de 10% que detém na TAG (Transportadora Associada de Gás).

Em comunicado, a Petrobras afirmou que: “essa operação está alinhada à otimização do portfólio e à melhora de alocação do capital da companhia, visando à maximização de valor para os seus acionistas.”

A TAG é proprietária de um sistema de gasodutos de 4,5 mil quilômetros, nas regiões Norte e Nordeste, tendo capacidade para transportar 75 milhões de metros cúbicos em gás natural por dia.

A venda da TAG pela Petrobras

No dia 13 de junho de 2019, foi concluída a venda de 90% da Transportadora Associada de Gás (TAG), subsidiária da Petrobras, para a Engie junto ao fundo Caisse de Dépôt et Placement du Québec (CDPQ) por R$ 33,5 bilhões.

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Desse valor, cerca de R$ 2 bilhões foram enviados ao BNDES, para abater uma dívida da TAG.

A Petrobras ficou com apenas 10% da empresa e continuou utilizando os serviços de transporte da TAG. Por meio de nota, a estatal afirmou que a transferência de comando não impactou suas operações e nem a entrega de seu gás natural aos clientes.

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Petrobras deixou o comando da TAG

Com a conclusão do negócio entre a empresa franco belga e a estatal brasileira, a Engie nomeou o novo comandante da subsidiária.

O novo presidente da TAG nomeado foi Gustavo Labanca, que atuava como diretor de desenvolvimento de negócios da Engi Brasil e liderou o perocesso para que a TAG fosse comprada.

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Para a Engie a compra da TAG marca a entrada da empresa no setor de gás natural no País. De acordo com o presidente da empresa no Brasil, Maurício Bähr, “a aquisição possibilita rápido o crescimento no País com novas fontes de receitas em uma nova linha de negócios, garantindo a sustentabilidade do grupo no longo prazo”.

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Além disso, a empresa que foi vendida pela Petrobras afirmou que a negociação vai em linha com o planejamento de conseguir receitas em ativos de setores regulados e contratos de longo prazo.

Rafael Lara

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