Presidente da Petrobras (PETR4) nega possibilidade de aumento do preço dos combustíveis

O presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates descartou uma eventual decisão de aumentar combustíveis no Brasil no curto prazo.

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Em declarações no evento “O Fortalecimento da Indústria Naval Nacional e o Setor Energético Offshore”, no Rio de Janeiro nesta quinta-feira (18), o presidente da Petrobras disse que não há motivos para um reajuste imediato nos combustíveis.

“Estamos avaliando as condições todas de mercado. Não há razão nenhuma para aumento agora. Não esta sendo avaliado (aumento para as próximas semanas). Estamos monitorando o cenário internacional. Por enquanto não há nada que faça mover. E o preço do petróleo indica isso”, declarou Jean Paul Prates.

A fala ocorre em meio a uma disparidade relevante entre o preço do petróleo e os preços praticados pela estatal.

Isso considerando que o Brent tem operado próximo a US$ 90 nos últimos dias. Segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), nesse cenário a defasagem é de 20% em relação ao cenário internacional em se tratando do preço da gasolina.

No caso do diesel, a defasagem é de 10%.

O último reajuste feito pela companhia foi em outubro de 2023, com um corte no valor da gasolina, saindo de R$ 2,93 para R$ 2,81 no repasse às refinarias.

Já no caso do diesel ocorreu um corte de dezembro, de R$ 3,78 para R$ 3,48.

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Petrobras tem caixa para pagar 100% dos dividendos extraordinários, diz conselheiro

A estatal definirá na quinta-feira (25) o destino dos R$ 43,9 bilhões retidos após a divulgação do último balanço trimestral.

As expectativas eram de que a cifra deveria ser paga em dividendos extraordinários da Petrobras, contudo os bilhões foram retidos em uma reserva de remuneração de acionistas, o que frustrou o mercado e ocasionou uma queda relevante dos papéis PETR4.

Segundo o advogado e conselheiro de administração da Petrobras, Francisco Petros disse ao jornal Valor Econômico, a companhia tem condições de pagar 100% dos proventos.

Em entrevista dada ao Valor, Petros declarou que ‘há caixa’ para a distribuição e isso não prejudicaria os investimentos da companhia.

“Do meu ponto de vista, há caixa e deve-se pagar 100%, e essa minha escolha olha para os objetivos e interesses da companhia”, disse.

O conselheiro ainda acrescentou que o conselho decidiu não distribuir em março e recomendar o tema para apreciação em assembleia: “Essa questão será examinada na assembleia, mas, como eu não pertenço ao governo, não posso opinar”, disse.

A Petrobras já chegou a propor pagar somente 50% do valor em dividendos, mas a decisão só será tomada na próxima quinta, dia 25 de abril.

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Eduardo Vargas

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