A Petrobras (PETR3; PETR4) informou na última sexta-feira (7) que deu inicio a fase não vinculante referente à venda de sua participação, de 51%, na Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) e, de 25%, na Transportadora Sulbrasileira de Gás (TBS).
Além disso, a Petrobras informou que os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão um memorando descritivo com informações mais detalhadas sobre as TBS e TBG, além de instruções sobre o processo de desinvestimento.
No documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a estatal petrolífera apontou que “a presente divulgação está de acordo com as normas internas da Petrobras e com o regime especial de desinvestimento de ativos pelas sociedades de economia mista federais”.
A operação também está em linha com a estratégia de otimização do portfólio e com a melhoria de alocação do capital da companhia, de acordo com o documento.
Em relação à TBG, a estatal salientou que essa é uma companhia que atua no transporte de gás natural e está presente no principal eixo econômico do Brasil, nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. A TBG ainda é proprietária e operadora do gasoduto Bolívia-Brasil em território brasileiro. “Seu gasoduto tem extensão de 2.593 km, com capacidade de transporte de até 30 milhões de m3/dia de gás natural”.
A TBS, por sua vez, está localizada no Rio Grande do Sul, com 50 km de dutos já instalados, com capacidade de transporte de até 7,68 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. Ademais, um projeto de 565 km adicionais permitirá a conexão dos campos de produção na Argentina à região metropolitana de Porto Alegre e ao gasoduto da TBG.
Petrobras negocia venda da Refap com Ultrapar (UGPA3)
A Petrobras informou em janeiro que recebeu proposta vinculante para a venda da Refinaria Alberto Pasqualini (REFAP), no Rio Grande do Sul, e está em fase de negociação com a Ultrapar (UGPA3).
Com isso, segundo fato relevante divulgado pela Ultrapar, iniciou-se um processo de negociação dos termos de contrato de compra e venda e contratos auxiliares junto à Petrobras.
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