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Decisão sobre tributação de combustíveis impactará dividendos da Petrobras (PETR4)? Entenda o que está em jogo

Petrobras (PETR4) analisará proposta da Mubadala para parceria na Bahia

Petrobras (PETR4). Foto: Shutterstock

Nos últimos dias a Petrobras (PETR4) tem se reunido com a base do governo para definir a nova política de preços. A assessoria do Ministério da Fazenda confirmou a reoneração completa dos impostos PIS/Cofins sobre gasolina e etanol.

Enquanto o martelo não era batido, o mercado buscou entender quais poderiam ser os caminhos adotados. Especulava-se que o governo poderá adotar uma reoneração gradual dos combustíveis, porém informações do Valor Econômico apontavam também como possibilidade subsídios bancados pela estatal. Caso isso ocorresse, o lucro da Petrobras e a remuneração aos acionistas seriam afetados.

“Se a decisão do governo for pela redução do patamar de dividendos a serem distribuídas pela Petrobras, para aquém dos R$ 30 bilhões, em função de subsídios a serem bancados pela empresa, a União também perde. O cálculo é que o volume a ser distribuído para a União fique entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões”, escreve a jornalista Maria Cristina Fernandes.

Mas é importante lembrar que enquanto uma ala governista defendia a manutenção da desoneração dos combustíveis, Haddad foi defensor da reoneração. O ministro alegava questões ambientais e jurídicas, bem como uma maior contribuição fiscal à União.

A Medida Provisória (MP) editada no início do ano havia já sido uma sugestão da equipe econômica anterior liderada por Paulo Guedes. Haddad, no entanto, declinou, mas teve que voltar atrás por causa da decisão de Lula de manter o subsídio com argumentos da ala política.

Além da tributação, o governo também discute possíveis alterações na política de preços da Petrobras, medida vista como alternativa para evitar que contribuintes tenham que pagar mais caro para abastecer seus veículos.

Cotação da Petrobras

Nesta segunda-feira (27), as ações preferenciais e ordinárias da Petrobras fecharam em alta de 0,69% e 1,66%, cotadas a R$ 26,15 e R$ 30,07, respectivamente. No acumulado dos últimos 12 meses, os papéis da petroleira tiveram uma valorização de 30,89%.

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