O número de pedidos de auxílio desemprego nos Estados Unidos apresentou alta de 11 mil na semana encerrada no último sábado (25), no total de 362 mil pedidos.
As informações de desemprego constam nos dados com ajustes sazonais publicados nesta quinta-feira (23) pelo Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.
O resultado frustrou a expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam queda a 335 mil solicitações. Sem passar por revisão, o total da semana anterior foi confirmado em 351 mil pedidos.
O número de pedidos de seguro desemprego continuados, por sua vez, registrou queda de 18 mil na semana encerrada em 18 de setembro, a 2,802 milhões. Esse indicador é divulgado com uma semana de atraso.
Apesar do dado de desemprego, o PIB dos EUA cresceu 6,7% no segundo trimestre, à taxa anualizada, de acordo com a terceira e última leitura do indicador. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Departamento do Comércio do país.
O resultado ficou acima das expectativas da segunda estimativa do PIB dos Estados Unidos publicada há um mês. Em ambos os casos, os dados apontavam para uma alta de 6,6%.
A primeira estimativa do PIB, divulgada no final de julho, apontou para uma alta anualizada de 6,5%, enquanto a segunda, do final de agosto, indicou um crescimento de 6,6%.
Os gastos com consumo, que respondem por cerca de um terço do PIB, expandiram em uma taxa anualizada de 12% no segundo trimestre, aponta a pesquisa final. A estimativa anterior era de aumento de 11,9%.
O Departamento do Comércio informou também que o índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) subiu 6,5% entre abril e junho, também em uma taxa anualizada.
Além dos indicadores de PIB e desemprego, o núcleo do PCE, que desconsidera preços de alimentos e energia, avançou 6,1% no mesmo intervalo. Ambas as leituras confirmaram as estimativas de um mês atrás.
Com informações do Estadão Conteúdo
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