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Payroll: Número de 235 mil empregos nos EUA frustra mercado e projeções

Acompanhe aqui a movimentação do Ibovespa, com as principais notícias das empresas do mercado financeiro.

Foto: Alexander Naumann, por Pixabay.

Em dados recentes do Payroll, foi reportada uma criação de 235 mil empregos em agosto nos Estados Unidos. Os dados, aguardados pelo mercado, foram divulgados na manhã desta sexta-feira (3).

O resultado ficou bem abaixo da expectativa dos analistas e das projeções de mercado, que previam a geração de 400 mil a 900 mil vagas no último mês, com a mediana em 750 mil.

No mês, os empregadores enxugaram drasticamente as contratações, em meio aos temores pelo avanço da variante Delta, o que poderia causar novas restrições à mobilidade.

Por outro lado, a taxa de desemprego dos EUA recuou de 5,4% em julho para 5,2% em agosto, como se previa. Além disso, o Departamento do Comércio revisou para cima os números de geração de postos de trabalho de julho, de 943 mil para 1,053 milhão, e também de junho, de 938 mil para 962 mil.

Em agosto, o salário médio por hora aumentou 0,56% em relação a julho, ou US$ 0,17, a US$ 30,73. Neste caso, a previsão era de alta menor, de 0,30%. Na comparação anual, houve acréscimo salarial de 4,28% em agosto, também acima do avanço previsto de 3,90%.

S&P desacelera após frustração com Payroll

O S&P 500, que operava em sólida alta no mercado futuro e caminhava para mais uma máxima histórica, desacelerou após a divulgação da criação de empregos nos EUA em agosto.

Por volta das 12h20, o S&P 500 caía 0,06% para, 4.533,78 pontos. A Nasdaq, por sua vez, avançava 0,13%, para 15.351,26 pontos.

Vale lembrar que os números do Payroll podem influenciar o cronograma do Federal Reserve (Fed) para a redução das políticas de estímulo que apoiaram os mercados desde o ano passado.

Um recente aumento nas infecções pelo novo coronavírus fez com que os mercados esperassem que a recuperação econômica norte-americana pudesse ser interrompida, fazendo com que o BC dos EUA cortasse a política monetária acomodatícia.

Os setores mais impactados por essa desaceleração evidenciada pelo Payroll foram lazer e hospitalidade, serviços exclusivamente voltados ao contato pessoal. Os segmentos ficaram estáveis após criarem, em média, 350 mil empregos por mês no últimos seis meses.

Com informações do Estadão Conteúdo

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