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Pão de Açúcar (PCAR3): “Riscos superam oportunidades” e analistas cortam preço-alvo

Pão de Açúcar (PCAR3)

Pão de Açúcar (PCAR3). Foto: Divulgação

Os analistas do banco Credit Suisse decidiram reduzir o preço alvo da ação do Pão de Açúcar (PCAR3) de R$ 27 para R$ 26, mas com potencial de alta de 31,1% com base no fechamento da última segunda-feira (6). A instituição reitera a recomendação neutra para o ativo.

A nova projeção para o Pão de Açúcar feita pelo banco inclui uma expectativa menor do crescimento da empresa, agora de 6% no lucro por ação entre 2021 e 2026, ante 7% de estimativas anteriores.

De acordo com relatório, os principais riscos do Pão de Açúcar são “desinvestimentos, contexto macroeconômico, plano de expansão e competição”.

Analistas ressaltam que a tese de investimentos da companhia precisa ter visibilidade, apesar do potencial de alta. O Credit Suisse vê falta de sinalização mais forte sobre o futuro da empresa.

O relatório aponta que as ações do Assaí (ASAI3) são uma alternativa mais consistente para os investidores, pela “maior resiliência comercial, assim como um crescimento de alta qualidade e um menor risco de execução”.

Segundo o banco, as operações no Brasil do Pão de Açúcar passam por um momento de transição, com a saída do segmento de hipermercados. Isso vai ajudar a companhia a recuperar margens, dizem os analistas.

O mercado financeiro, diz o CS, só voltará a confiar novamente na companhia “a partir do momento que a transformação dos negócios acontecer de forma tangível, por meio de dados operacionais encorpados”.

Desinvestimento no Grupo Éxito

O relatório do Credit Suisse destaca também o desinvestimento do Grupo Éxito, que deve ocorrer em breve. A operação pode destravar o valor do Pão de Açúcar no curto prazo.

O texto ressalta que Marcelo Pimentel, novo CEO do GPA, tem mencionado o assunto. “Acreditamos que isso faça parte do mandato”, disseram.

Cotação do Pão de Açúcar

As ações do Pão de Açúcar operam em queda de 1,01%, cotadas a R$ 19,47, próximo das 15h40. No ano, os ativos acumulam baixa de 5,37%.

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